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Sankhya lança produto de crédito e entra em fintechs

Solução de antecipação de recebíveis automatiza o processo de análise de crédito com IA e terceiriza o processo de cobrança

Sede da Sankhya, em Uberlândia, Minas Gerais. Foto: Divulgação
Sede da Sankhya, em Uberlândia, Minas Gerais. Foto: Divulgação

A Sankhya vem se preparando para entrar no segmento de fintechs há algum tempo e agora finalmente anunciou o seu primeiro produto financeiro: o Sankhya Venda Mais. Trata-se de uma solução de antecipação de recebíveis que automatiza o processo de análise de crédito com inteligência artificial e terceiriza o processo de cobrança.

A solução já está integrada à EIP (Enterprise Intelligence Platform) da Sankhya e tem o objetivo de permitir que empresas aumentem suas vendas sem aumentar também os riscos associados.

Ao contratar o Sankhya Venda Mais, a empresa obtém um limite de crédito pré-aprovado e limites estendidos para oferecer aos seus clientes. Além disso, a solução garante o pagamento à empresa, evitando a inadimplência.

A análise de crédito acontece em poucos minutos. E, de acordo com o grupo, o processo de pedido, venda, faturamento e liquidação acontece no Sankhya Om, garantindo mais segurança e rastreabilidade nas operações.

“Estamos oferecendo uma solução que não apenas acelera o processo de venda, mas também elimina o risco de inadimplência, proporcionando condições de crédito extremamente competitivas”, destaca Carlos Ferraiuolo, CPO da Sankhya.

O grupo de gestão empresarial (ERP) de Uberlândia, Minas Gerais, comprou em agosto deste ano a startup mineira de gestão de despesas corporativas Espresso. Entre os atrativos da empresa para a Sankhya estavam as soluções para gestão de pagamentos para fornecedores, cartão corporativo e conta digital. Na ocasião, o CFO da Sankhya, André Britto, disse que a aquisição daria o primeiro passo para que a Sankhya entrasse no segmento de fintechs.

Agora, com o Sankhya Venda Mais, a expectativa é consolidar a presença do grupo nesse setor. Desde o seu lançamento, a solução já movimentou R$ 62 milhões, segundo a companhia.

“Nosso objetivo é diminuir o atrito entre as áreas comercial e financeira, removendo o risco da operação da empresa”, acrescenta Carlos.