O cofundador e presidente do Rappi, Sebastian Mejia, anunciou que está deixando o comando da empresa. Em uma publicação no LinkedIn nesta sexta-feira (11), o executivo informou que continuará atuando como membro do conselho, mas se afastará das operações do dia a dia.
“Essa decisão tem sido mantida em silêncio por mim e meus parceiros mais próximos desde dezembro, moldada por uma reflexão profunda. O Rappi sempre foi mais do que uma empresa — foi a minha maior escola e a jornada mais transformadora da minha vida até agora. Afastar-me não é fácil — mas a transformação nunca é”, escreveu.
“Ao longo dos anos, cresci — como fundador, como líder e, mais profundamente, como ser humano. Assim como a Rappi, eu também evoluí. Hoje, sinto um chamado claro para construir algo que reflita a pessoa em que me tornei e o futuro que me sinto impelido a ajudar a moldar. Estou entrando em um novo capítulo, enraizado na autenticidade e em um retorno aos princípios fundamentais”, acrescentou Mejia.
Sebastian Mejia atuava como presidente do Rappi, enquanto Simón Borrero, também cofundador, ocupava o cargo de CEO.
A empresa ainda não anunciou quem ocupará o cargo no lugar de Mejia.
Sobre o Rappi
O Rappi foi fundado em 2015, na Colômbia, por Simón Borrero, Sebastián Mejía e Felipe Villamarín, e chegou ao Brasil em 2017. O aplicativo oferece serviços de delivery de alimentos, mercados, bebidas, produtos pet, e-commerce, entre outros, além do Rappibank, que disponibiliza serviços financeiros.
A empresa fez história ao se tornar a primeira startup colombiana a alcançar o status de unicórnio, após receber um investimento de US$ 200 milhões em 2018. A rodada foi liderada pelo fundo DST Global, com a participação de Andreessen Horowitz e Sequoia Capital.
Atualmente, o Rappi está presente em diversos países da América Latina, incluindo Argentina, Brasil, Chile, Colômbia, Costa Rica, Equador, México, Peru e Uruguai.