Apesar da confusão recente, envolvida com o WeWork, o SoftBank no Brasil, fez acordos com startups com modelos bem sólidos e com direção forte. Algumas delas serão inclusive, menos afetadas com a crise do Coronavírus.
SaaS, marketplaces e e-commerces estão entre as teses do Vision Fund II (veículo criado pelo SB para investir em inovação por aqui).
Os investimentos do SoftBank no Brasil
Tecnologia, liderança de setores e distribuição, parecem ser a busca do fundo por aqui. E em pouco tempo, já fazem parte de acordos que movimentaram bastante o mercado de venture capital por aqui, especialmente pelos “tamanhos dos cheques”.
O portfólio brasileiro precede essas afirmações:
- Petlove;
- VTEX;
- Olist;
- Rappi (apesar de ser colombiana, o Brasil é o principal mercado);
- Quinto Andar;
- MadeiraMadeira;
- Creditas;
- Gympass;
- Volanty;
- Banco Inter;
- Buser e;
- Loggi.
O grupo começou a investir ativamente em 2011 e depois de estruturar os fundos “Fund I, Vision Fund, Innovation Fund e Vision Fund II”, o Softbank passou a ser conhecido pelos principais mercados do mundo, como um veículo importante para financiar inovação, ainda mais com as centenas de bilhões “dentro de casa”.
O chefe do fundo, Masayoshi Son, mesmo com os desafios jurídicos e societários com WeWork por exemplo, tem um portfólio de dar gosto no mundo. Dentre os 402 investimentos do SofBank em diferentes lugares, nomes como Slack, SoFi, BytetDance (TikTok), Lemonade e a Grab, são apostas pra lá de sólidas do grupo.
As perdas recentes divulgadas pelo grupo japonês – estão passando longe aqui no Brasil, pelo menos por enquanto.
A equipe no Brasil é enxuta, mas bem forte. André Maciel, Paulo Passoni, Felipe Affonso, Felipe Fujiwara e equipe, têm sólidas carreiras em mercado financeiro e pelo andar do portfólio, dá para entender que as apostas são boas por aqui. Exemplo disso são cases como VTEX, MadeiraMadeira, Quinto Andar, Petlove e Creditas que têm claramente “caras de vencedores” no mercado brasileiro.
Mesmo com a crise iminente e com o risco em se investir em startups, por aqui, o sinal é bom.