Quem acompanha o mercado de startups já deve ter percebido que o surgimento de unicórnios (startups com valor de mercado de US$ 1 bilhão ou mais) foi acelerado nos últimos anos. Só no Brasil, são quase 30, sendo alguns deles, Merama, Daki e Domestika, que participaram de painel no Startups Fever, evento promovido pelo Startups neste sábado (25).
Os unicórnios salientaram pontos essenciais, por experiência própria, para startups levarem em conta se quiserem escalar seu negócio. Rodrigo Maroja, fundador da Daki, destacou que empreender não é algo simples. “Você precisa se identificar com seu negócio, gostar dele se quiser escalá-lo”, comentou.
Tal identificação reflete também na busca por investimento, como afirmou Guilherme Nosralla, cofundador da Merama. A empresa alcançou o status de unicórnio no fim de 2021 quando recebeu mais US$ 60 milhões, totalizando US$ 445 milhões em aportes desde abril do mesmo ano. “Adiantamos nossas rodadas de captação para ter conosco investidores que realmente queríamos”, disse Guilherme.
Outro ponto importante ressaltado por Rodrigo, da Daki, é contratar um time incrível, tarefa desafiadora. “É muito sedutor querer contratar pessoas que não estão prontas para o seu desafio, mas que são qualificadas”, disse, acrescentando que em algum momento isso poderá ser um tiro no pé.
Para o country manager da Domestika, Rodrigo Ferreira, se tornar unicórnio tem uma questão de atitude, olhar que empresa você quer ser no futuro. E ter um olhar pro futuro demanda ter pessoas de qualidade, que acreditam no que você acredita. “O autoconhecimento em saber o que se tem de qualidade para oferecer é uma das principais vantagens em ser uma startup unicórnio”, finaliza.
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