Negócios

Startups pergunta: O que os fundadores queriam ser quando crescer?

O que crianças e founders têm em comum? Eles sonham alto. Por isso, fomos ouvir deles o que eles queriam ser quando crescer

Kid dream
Crédito: Canva

Aqui no Startups passamos boa parte do nosso tempo falando de bilhões pra lá, bilhões pra cá, empreendedores, investidores e seus planos, novos negóciose afins. Entretanto, como estamos na semana do Dia das Crianças, resolvemos fazer algo diferente. Para marcar a data, fomos ouvir fundadores e investidores sobre seus sonhos e expectativas quando eles eram crianças.

De médica a presidente do Brasil, passando por diretor de cinema, bailarina, e o clássico jogador de futebol, as respostas foram a mais variadas. Curiosamente, ninguém pensava em ter seu próprio negócio! Se alguns chegaram mais perto de suas metas quando moleques ou não, isso não vem ao caso. O importante é que sonhar começa desde cedo, e continua até hoje para quem empreende.

Confira abaixo o que empreendedores e investidores queriam ser quando crescer

“Eu queria trabalhar com computadores! Assisti o filme ‘Jogos de guerra’ e me apaixonei pelo tema”Orlando Cintra, CEO da BRAngels

“Eu queria ser médica quando criança. Até cheguei a fazer nutrição, mas daí comecei a trabalhar em restaurantes (uma das áreas de nutrição) e notei que mais resolvia problemas de custos, organização e lidava muito bem com a equipe, que daí resolvi fazer administração e hoje estou fazendo minha startup acontecer”Clarissa Carvalho, fundadora da BooknPlay

“Desde criança, sempre quis ter minha empresa. Via meu pai como empreendedor e sempre quis ter como ele. Atualmente, sou fundadora e CEO de uma produtora de vídeos em animação 2D para o mercado corporativo”Simone Cyrineu, CEO da thanks for sharing

“Eu não tinha a mais vaga ideia do que era empreender. Eu queria ser diretor de cinema! E até hoje eu quero, hahaha”Pedro Waengertner, CEO da ACE

“Sempre quis ser cientista. Desde pequena, assistia desenhos animados com experimentos. Com 10 anos, encontrei – na casa da minha avó – uma pilha de gibis chamados “Química”, que ensinavam a criar laboratórios com utensílios de cozinha. Eu criei um laboratório em casa com uma amiga, que era minha sócia nessa brincadeira. Criamos produtos até os 13 anos, mais ou menos. Fazíamos até perfumes e vendíamos na vizinhança”Juliana Scarpa , CEO e fundadora da FRST

“Meu primeiro sonho, com uns 5 aninhos, era dançar em algum grande balé do mundo. Depois, ali pelos 9, passei a sonhar em ser professora e até encaminhei minha vida para que isso acontecesse. No meio do caminho, me deparei com a profissão de copywriter na área de marketing e troquei os rumos. De certa forma, não deixo de aplicar meus conhecimentos e mesmo o desejo de transmitir meus conhecimentos, tornando uma área acessível àqueles que desejam aprender”Diana Lopes , cofundadora e CMO na Square² Growth Marketing

“Quando criança, sempre pensei em trabalhar com algo ligado a finanças, pensava na faculdade de economia ou administração. Sempre tive um interesse muito grande em questões ligadas à organização financeira, quando recebia dinheiro, seja por vender chocolate ou dinheiro que meus pais me davam para lanchar, eu organizava de forma que pudesse poupar e comprar meus brinquedos. De certa forma esse desejo me guiou, talvez não como carreira, mas na área em que atuo hoje, utilizo muito do que pensava em ser quando criança”Carlos Terceiro, fundador e CEO da Mobills

“Dona de empresa! Era assim que eu chamava. Achava o máximo o processo criativo que eu imaginava envolvido na fabricação de produtos. Minha mãe tinha uma vizinha costureira e na minha cabeça, ela era dona de empresa. Esse sonho infantil contribuiu muito na minha carreira, onde sempre tive um pensamento e uma execução pautados pelo intraempreendedorismo. Sonhar em criar me tornou a empreendedora que sou hoje”Ana Meneguini, fundadora da ITM

“Não tinha um sonho profissional quando era criança, sabe? Mas minha infância com certeza determinou meu espírito empreendedor. Eu fui criada por uma mãe solo e, talvez de forma nada intencional, ela conseguiu instaurar um mindset de vitória em mim. ‘Você vai longe’, ‘Você é pro mundo’, ‘Eu acredito no seu potencial’, ‘Pode sonhar, filha’, ‘Nunca dependa de ninguém’: são frases que eu cresci ouvindo e de certa forma me fizeram acreditar que sendo independente e batalhadora, eu conquistaria o que eu quisesse na vida. Foi daí que nasceu uma grande vontade de empreender, causar impacto na sociedade, voar alto e perpetuar o legado da minha mãe”Victória Hipólito, cofounder da engagers

BONUS ROUND: “Olha, eu nunca soube o que eu queria fazer. Fiz teste vocacional e deu humanas, daí fiquei entre jornalismo e direito. Fui pro jornalismo porque, como bom adolescente rebelde, eu não queria seguir a carreira do meu pai. Meu plano era mudar o mundo (pois é, eu era desses…)”Gustavo Brigatto, fundador e editor-chefe do Startups.com.br