Negócios

Stefanini compra NewM para reforçar presença em mercado de consórcio

Multinacional brasileira também pretende criar uma área de consórcios em seu ecossistema de inovação

Ilustração com cartão e as letras M e A (M&A)
Crédito: Canva

A multinacional brasileira de tecnologia Stefanini comprou a NewM, software house especializada no desenvolvimento de aplicativos para o mercado de consórcio. O valor da transação não foi divulgado.

Fundada em São José do Rio Preto (SP) em 2012, a NewM tem um portfólio de ferramentas para gestão e operação de vendas, que é integrada ao ERP para vendas de consórcios. Oferece também um app de autoatendimento para consorciados, que já tem mais de 400 mil usuários ativos. A empresa diz atender oito das 20 maiores administradoras de consórcios do Brasil e conta com clientes como Caixa, Sicredi, Embracon e Rodobens.

Com a aquisição, a empresa de Marco Stefanini pretende ampliar sua atuação no mercado de consórcio, agregando aos serviços já oferecidos pela inLira, marketplace do Grupo Stefanini de consórcios e transações digitais, que atua no mercado secundário.

“O mercado de consórcios está em expansão e tem grande relevância no Brasil. Juntas, inLira e NewM, auxiliarão o Grupo na consolidação de seus produtos financeiros, agregando valor ao negócio”, comenta Marco Stefanini, fundador e CEO do Grupo Stefanini.

Além disso, a Stefanini pretende criar uma área de consórcios em seu ecossistema de inovação, composto por mais de 30 empresas.

Paulo Scarpelini (à esq.) e João Paulo, diretores NewM; Marco Stefanini (centro); Marcelo Louro, CFO Stefanini; Mauricio Maciel CEO InLira
Paulo Scarpelini (à esq.) e João Paulo, diretores NewM; Marco Stefanini (centro); Marcelo Louro, CFO Stefanini; Mauricio Maciel CEO InLira Foto: Divulgação

Em entrevista ao Startups em abril deste ano, o CEO da Stefanini disse que a equipe de M&A da empresa recebe cerca de 40 oportunidades para analisar por mês. O executivo está preparando um fundo de venture capital que atuaria separadamente da empresa que leva seu sobrenome e daria vazão à demanda de startups se oferecendo como possíveis candidatas para aquisição.

À época, Marco estimou que o fundo – que demorou por uma serie de fatores, incluindo a boa performance da empresa, que reportou um crescimento de 20% em 2021, o melhor resultado da última década – sairia até o meio deste ano. “Tem que sair, senão vai atrasar demais”, disse o empresário.