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Swap é autorizada pelo BC para atuar como instituição de pagamento

Agora com o aval do Banco Central, fintech ampliará oferta em despesas corporativas com serviço de cartão de crédito

Swap Banking Services
Swap Banking Services. Crédito: Canva

A Swap, fintech brasileira de soluções de banking-as-a-service (BaaS), acabou de receber do Banco Central a autorização para operar como institução de pagamento, podendo atuar em duas modalidades: emissora de moeda eletrônica e emissora de instrumento pós-pago.

Pela primeira modalidade, a empresa poderá oferecer (no modelo BaaS) serviços de movimentação de valores financeiros de forma digital, fornecendo a infraestrutura para empresas que desejam oferecer produtos de carteira digital e contas com valores pré-pagos. Já como emissora de instrumento pós-pago, ela pode emitir e operar contas e pagamento que funcionam como o cartão de crédito, em que primeiro se compra e depois se paga.

Segundo a fintech, a autorização junto ao BC amplia o leque de opções da empresa, que fez nos últimos anos a sua fama no mercado através de suas soluções para cartões de benefício. Com a possibilidade de emissão de contas e cartões de crédito, ela pretende impulsionar um dos braços recém-criados pela companhia: a Corpway, voltada a despesas corporativas.

“A autorização é uma grande conquista para a Swap porque comprova que atingimos um alto nível de maturidade como empresa. Agora, estamos habilitados para acessar sistemas disponíveis apenas para instituições autorizadas. Ainda estamos no começo da nossa jornada de remover barreiras de acesso ao sistema financeiro para habilitar novos modelos de negócios e, com essa autorização, estamos ainda mais preparados para facilitar a atuação de empresas inovadoras”, explica o CFO Mateus Furini.

A liberação junto ao Banco Central já era algo esperado pela companhia há algum tempo. Em conversa com o Startups em julho, época de lançamento da Corpway, o head de novos negócios da Swap, Marcelo Schucman já mostrava como a companhia estava de olho no potencial de pagamentos dentro do segmento corporativo.

Segundo um levantamento feito pela Swap na época, o segmento de despesas corporativas movimenta cerca de R$ 650 bilhões só no Brasil. “É um mercado pelo menos três vezes maior (em valores transacionados) que o de benefícios”, afirmou Marcelo.

A autorização chega pouco mais de um ano depois de uma série A de R$ 135 milhões. A rodada foi liderada pela Tiger Global, além dos investidores-anjo Justin Mateen (fundador do Tinder) e Rahul Mehta (da DST Global). Antes disso, a empresa havia captado R$ 17 milhões com os fundos OneVC, GFC e Flourish – estes que também entraram na série A.