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transferbank capta R$ 4 mi em rodada com fundadores do EBANX

Objetivo é investir na evolução da plataforma de pagamentos, novos produtos e fomento à operação de câmbio

Money Transfer
Crédito: Canva

O transferbank (isso mesmo, com letra minúscula), acabou de levantar uma nova rodada seed para acelerar sua plataforma de pagamentos e recebimentos internacionais no país. Após alcançar uma marca de R$ 2,2 bilhões em valores transacionados, a fintech captou R$ 4 milhões em investimento.

Segundo destacou a startup em nota, o aporte saiu do bolso de empresários estratégicos do segmento bancário e de logística, incluindo dois nomes de peso: entre os investidores estão Alphonse Voigt e Wagner Ruiz, co-fundadores do unicórnio EBANX.

De acordo com o CEO do transferbank, Luiz Felipe Bazzo, o objetivo com o aporte é investir na evolução da plataforma de pagamentos, desenvolvimento de novos produtos e, principalmente, o fomento do crescimento da operação de câmbio nos setores de comércio exterior, venture capital e desenvolvedores de software que prestam serviços para o exterior.

Com a nova rodada de investimento, a empresa deve contratar até o fim de ano mais 20 pessoas para oportunidades nas áreas de designer, copywriter, mídia, back-office, cadastro, compliance, desenvolvimento de software e analista de câmbio.

“Nossa meta é alcançar um crescimento exponencial de clientes nesses setores nos próximos meses”, explica o CEO. Fundada em 2019, a companhia teve em seu primeiro ano um crescimento de mais de 80% em clientes atendidos. Para 2022, a expectativa é que esse número aumente em 60%.

De acordo com o volume transacionado, a companhia está entre as 16 maiores corretoras de câmbio do país, que em sua maioria têm em média mais de 26 anos de existência. Quanto à startups concorrentes, é um segmento ocupado por nomes como Remessa Online e até mesmo neobancos com soluções de conta bancária no exterior, como a Nomas.

Entre os clientes de operações de venture capital, o transferbank já atendeu fundos de investimentos como Caravela Capital, Honey Island, ACE, assim como startups tipo a Diferente, Olist e BossaBox. O transferbank também foi a primeira fintech de câmbio a participar do Laboratório de Inovações Financeira Tecnológica, coordenado pelo Banco Central.

“Agora, com o aporte e o crescimento no mercado, a empresa poderá expandir os seus serviços. Isso porque, além de oferecer uma plataforma digital a nossos clientes PJ, o transferbank passará a disponibilizar um app voltado para os clientes PF”, completa Bazzo.