O chamado “novo normal” do mundo pós-Covid começa a ganhar contornos. E como já se imaginava, a ida ao escritório tende a fazer menos parte da vida dos profissionais. Pelo menos no Twitter, isso já está certo.
Em e-mail enviado aos funcionários na semana passada, o presidente de fundador e presidente da companhia, Jack Dorsey, liberou o trabalho de casa de forma permanente, mesmo depois das medidas de confinamento. Funcionários com funções que precisam ser executadas presencialmente, como a manutenção de servidores, ainda terão que ir ao escritório.
Dorsey também anunciou quem a companhia vai aumentar para US$ 1 mil a ajuda de custo que a companhia dá aos funcionários trabalhando de casa.
De acordo com o executivo, os escritórios da companhia não serão reabertos antes de setembro, e as viagens estão restritas a casos excepcionais até lá. Eventos presenciais estão cancelados até o fim do ano.
No fim da semana passada, Facebook, Google e Microsoft haviam ampliado essa possibilidade para até o fim do ano.
Voltar à rotina antiga traz vários desafios para as empresas. Como garantir o distanciamento entre funcionários dentro do escritório? É viável testar, ou medir a temperatura de todo mundo constantemente? E o custo de aumentar os serviços de limpeza? E o elevador? E a segurança de quem vai trabalhar usando o transporte público?
Há também o risco de acontecer um constante liga e desliga da economia por conta de novas ondas de contágio.
Algumas empresas já estão traçando planos de volta. Mas para quem opera com serviços digitais e se acostumou a trabalhar remoto nos últimos meses, talvez não faça sentido mesmo retomar os velhos hábitos.