A Warbug Pincus decidiu reforçar sua aposta na Superlógica, startup especializada em software de gestão para administradoras de condomínios. A gestora de private equity já havia investido R$ 300 milhões na companhia em março de 2020, e agora aportou um cheque adicional de R$ 150 milhões.
A rodada foi negociada a um valuation maior do que na captação anterior – um movimento positivo em meio aos down rounds e as desvalorizações que vêm atingindo todo o mercado. O valor final não foi revelado, mas segundo Henrique Muramoto, head da Warburg Pincus no Brasil, o valuation da rodada “não saiu barato”, conforme reportado ao Brazil Journal. O executivo destacou que a SuperLógica é rentável e tem margens positivas, com “métricas impressionantes”.
“Temos um modelo de negócios sólido e rentável. Isso nos dá orgulho do que fizemos até hoje, mas ainda há muito a crescer. Este aporte é fundamental para nos ajudar a acelerar este crescimento”, afirma Carlos Cêra, CEO do Grupo Superlógica, em nota.
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Dar um gás no superapp
Com o caixa reforçado, a Superlógica deseja expandir o seu superapp Gruvi, lançado em dezembro com o apoio de Cyrela e Intelbras. A ferramenta permite que os moradores acessem serviços de diversos prestadores orquestrados e geridos pelas administradoras de condomínios. Com ele, é possível interagir com outros moradores, acessar assembleias digitais, liberar visitantes, fazer a gestão financeira, entre outros.
A plataforma conta com mais de 12 mil condomínios ativos e, até o fim do ano, a Superlógica espera colocar o aplicativo em mais de ⅓ da sua base de clientes. Atualmente, a empresa tem 100 mil condomínios como clientes – o que corresponde a aproximadamente 30 milhões de moradores.
A Superlógica irá avançar em suas ofertas de produtos financeiros e de tecnologia para condomínios. “Nossa ambição é ser o principal parceiro para imobiliárias e administradoras de condomínios ampliarem sua atuação e se tornarem mais relevantes para os moradores,” pontua Carlos.
