O Z1, que quer ser o banco digital da geração Z, entrou na onda dos serviços totalmente sem cobranças e tirou a tarifa mensal de R$ 10 que cobrava dos clientes. O fim do pagamento vale para clientes novos e também para quem já estava na base.
“Temos um produto com o qual estamos super felizes hoje, mas que é commoditie. E há umaexpectativa de que ele seja de graça. Foi o que ouvimos da base inicial de usuários e concordamos com isso. Por isso decidimos oferecer dessa forma”, disse Sophie Secaf, cofundadora e responsável pela área de marketing da Z1, ao Startups. Ela não abre a base de clientes atual, nem projeções de crescimento, mas diz que a expectativa é que o fim da tarifa ajude a acelerar o aumento da base.
A gratuidade virou o padrão dos cartões e contas digitais globalmente há algum tempo como principal chamariz para atrair a atenção dos clientes e tirá-los dos players tradicionais. O Bradesco fez um movimento parecido ao do Z1 com o seu banco digital, o Next, em 2019.
A Z1 nasceu em 2019 com o objetivo se ser a conta do público jovem. A conta pode ser movimentada pelo celular, via aplicativo, e oferecer possibilidade de pagamento de contas e a realoização de transferências. O cartão oferecido tem bandeira Mastercard, na categoria internacional e aceita a função crédito, com limite atrelado ao saldo da conta – o que é praxe do mercado, mas que a fintech chama de “escudo anti-dívidas”.
Segundo Sophie, ainda não está desenhado exatamente como a fintech, que opera como uma instituição de pagamento não regulada, vai gerar receita com o fim da cobrança da mensalidade. “Temos algumas ideias na cabeça”, disse. Como toda fintech em início de carreira, a Z1 ganho dinheiro com a tarifa de intercâmbio – o valor pago pelas bandeiras aos emissores dos cartões de acordo com o volume de transações feitas pelos seus clientes. No caso da fintech, a bandeira é a Mastercard.