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Para quem não está familiarizado com o assunto, quando é feita esta pergunta, logo vem à mente tecnologia e inovação. Já para muitos empreendedores e investidores, toda empresa no seu estágio inicial pode ser considerada uma startup. Mas afinal de contas, o que raios é uma startup?

Empresa de base tecnológica com crescimento rápido e escalável. Esta é uma definição que resume bem o conceito de startup. Ou seja, é uma empresa que busca desenvolver um produto ou serviço inovador, baseado em uma tecnologia, com um modelo de negócio que possibilite ganhos sem aumentar os custos na mesma proporção.

A principal característica de uma startup é ser repetível e escalável. Complicou? Ser repetível nada mais é do que ser capaz de entregar o mesmo produto novamente em escala potencialmente ilimitada, sem grandes adaptações, enquanto ser escalável significa crescer cada vez mais, sem que isso influencie no modelo de negócios. Outras peculiaridades deste tipo de empresa são inovar e identificar a dor de determinado público para criar uma solução rentável.

Mas como transformar uma ideia em dinheiro? Embora o processo de criação de uma startup seja marcado por incertezas, não é preciso esperar sentado por um grande investidor para iniciar o seu negócio. Concentrar-se inicialmente em resolver o problema de alguém da melhor forma possível é um bom pontapé inicial. Neste sentido, é fundamental estudar o comportamento de seu possível consumidor.

Outra dica é sempre analisar sua concorrência para se diferenciar. Afinal, o ecossistema de startups brasileiro está cada vez mais competitivo. Vale ficar de olho em possíveis falhas ou gargalos para desenvolver algo inovador.

Mercado de startups no Brasil

Em 2015, o número de startups mapeadas no Brasil era de 4.451, segundo dados da Abstartups. Após anos consecutivos de crescimento gradual, o grande boom do ecossistema foi em 2018, quando chegamos a 10 mil startups no país. Hoje são mais de 14 mil startups buscando seu lugar ao sol, um crescimento de 40% comparado há quatro anos.

O ano passado foi marcado pela expansão do “clube dos unicórnios”. De acordo com a consultoria CB Insights, 209 startups se tornaram unicórnio até junho de 2021, um recorde. O destaque fica para o Nubank, que com seu valuation de US$ 30 bilhões se tornou a sétima maior startup do mundo.

Mas lá em 2018, no boom do mercado, o app de transporte 99 foi consagrado como o primeiro unicórnio brasileiro. Na época, a chinesa Didi Chuxing, rival do Uber na China, assumiu o controle da 99, avaliando a startup em US$ 1 bilhão.

Para 2022, a estimativa do Distrito é que os investimentos em startups no país fiquem entre US$ 10,7 bilhões (R$ 52,91 bilhões) e US$ 12,9 bilhões (R$ 63,79 bilhões). Pelas incertezas trazidas pelo atual cenário econômico, é esperado que o ecossistema de inovação cresça, mas a taxas menores que no ano passado.

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