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Depois de fechar 2021 com um cheque de R$ 116 milhões na sua série A, a BHub decidiu colocar mais gasolina no tanque. Criada em junho do ano passado, a startup é especializada em modelo backoffice as a service, anunciou uma extensão da rodada com um novo aporte de R$ 40 milhões, totalizando R$ 156 milhões.

A “segunda parte” do investimento foi liderada pela gestora Moore Capital. Participaram do deal Endeavor Scale-Up Ventures, sócios do DST, Monashees, Valor, Picus Capital, Norte e BFF Ventures. No aporte anterior, Monashees e Valor Capital haviam liderado o round, acompanhados de QED Investors, Picus Capital, ClocktowerVC e fundadores do iFood, Rappi, Olist e Vtex.

Com pouco mais de um ano de existência e um time de 150 funcionários, a fintech já atendeu mais de 400 empresas e planeja chegar a 700 até o fim de 2022. Os recursos da extensão serão usados para expandir os serviços da BHub, incluindo uma plataforma de visibilidade financeira para empreendedores do Brasil, o Hub do Empreendedor. A solução gratuita entrega um dashboard conectado à conta bancária da empresa e ERPs, oferecendo acesso a gráficos e indicadores financeiros em tempo real.

Segundo o fundador e presidente, Jorge Vargas Neto, a companhia gastou menos de R$ 20 milhões do valor recebido dos aportes e grande parte do cheque segue intocada. O fundador afirma que os objetivos da plataforma são ainda mais ambiciosos, com planos de expandir para outros países da América Latina. “Queremos ajudar os empreendedores a crescerem suas empresas ao mesmo tempo que economizam recursos”, diz, em nota.

Jorge criou a empresa ao lado de Fernando Ricco, Vanessa Muglia e Marcelio Leal com a missão de servir como o braço direito dos empreendedores. Unindo tecnologia de ponta, especialistas em gestão, finanças e contabilidade e atendimento de alto nível, a startup promete um custo 14 vezes menor do que ter departamentos internos, economizando para os clientes uma média de R$ 20 mil por mês.

Para Jorge, empreendedor que fundou a Biva, fintech de crédito vendida para a PagSeguro em 2017, e a ZenFinance, startup de credit as a service adquirida pelo grupo Rappi em 2020, a ampliação da rodada é um importante termômetro para o negócio. “Com todo o reajuste que estamos vendo no mercado, a extensão da nossa rodada em valuation 50% maior que nossa Série A reafirma a posição da BHub como líder de mercado”, pontua.

O executivo afirma que neste cenário de escassez de capital a procura pelos serviços BHub “tem crescido muito”, já que os empreendedores estão buscando meios de economizar e estender o runway de suas empresas. Com esse novo aporte, a fintech chega a R$180 milhões recebidos pouco mais de um ano após sua fundação. 

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