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Em 2020, quando a pandemia forçou os restaurantes e bares a migrarem para o digital, startups de cardápios digitais decolaram os negócios com o aumento da demanda por tecnologia. Foi o caso do InstaDelivery, que agora se prepara para levar sua solução a outros países em 2023.

A startup fundada em 2018 criou um software que oferece além do cardápio digital, recursos como relatórios financeiros, ferramentas de marketing e conta com um sistema de impressão automática dos pedidos. Uma espécie de Goomer? Sim, mas segundo o co-fundador Daniel Scocco, com diferenciais mais atraentes.

“O nosso plano gratuito não tem nenhuma limitação de funcionalidade, enquanto o deles tem restrições. Além disso, mesmo na versão paga, o custo da nossa mensalidade é bem inferior”, exemplifica Daniel. Em termos de funcionalidades, com a função “embaixadores“, por exemplo, os clientes dos estabelecimentos que utilizam o InstaDelivery ganham recompensas ao promover e compartilhar o cardápio digital do local. 

De acordo com o empresário, a startup começou como um projeto tímido, sem ambição. Na época, Daniel tocava outros negócios e identificou que donos de bares e restaurantes não tinham autonomia nos negócios. Segundo ele, ficavam reféns do iFood, lidando com altas taxas e não tinham acesso às informações de contato dos clientes regulares, essenciais para qualquer tipo de propaganda, por serem usuários exclusivos do app de delivery.

O cliente que fatura menos de R$ 2 mil por mês pode usar o software gratuitamente, com direito a todas as funcionalidades. Passou desta cifra mensal, ele paga R$ 59,90, e com mais de R$ 5 mil de faturamento/mês, a assinatura é de R$ 109,90. 

Daniel Scocco, co-fundador do InstaDelivery (à direita) e o sócio Felipe Rosa

Planos de expansão

Em constante crescimento, o InstaDelivery alcançou em junho a marca de 1 milhão de pedidos em um único mês — somando todos os restaurantes clientes. Hoje são 4 mil clientes por todo o Brasil com uma média de faturamento de R$ 50 mil a R$ 70 mil por mês — sendo 2.700 deles pagantes (Subway e Domino’s Pizza são alguns exemplos). 

Este ano, o faturamento da startup deve dobrar em relação a 2021, mas Daniel preferiu não divulgar números. Para alçar voos maiores, a companhia pretende fazer em breve sua primeira captação. Um dos planos com o aporte será iniciar o processo de internacionalização em 2023. 

“Focaremos em países de idioma espanhol como Espanha e demais da América do Sul, pois acreditamos que têm muitas similaridades com o mercado brasileiro e também carecem de soluções para ajudar restaurantes e negócios de alimentação a se digitalizarem”, diz o fundador. 

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