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Boa tarde,

E aí, como vocês estão por aí, trabalhando em pleno feriado? Como sempre, né?

A semana passada foi daquelas. Uma conta bem rasteira chega a cerca de US$ 700 milhões em rodadas de investimento anunciadas. Mais da metade disso veio da série D da Loft, de US$ 425 milhões.

Também foi muito movimentado em fusões e aquisições com a Afya fazendo sua 4ª compra em serviços digitais para médicos, Zenvia e D1 e Conexa Saúde e Psicologia Viva juntando as escovas e Neogrid fazendo sua primeira compra após o IPO.

Sem mais delongas, boa leitura e boa semana.

Gustavo Brigatto
Fundador e Editor-Chefe

 


SEMANA DE 22 a 28 de MARÇO


RODADAS DE INVESTIMENTO

  • A Loft fez uma rodada série D de US$ 425 milhões. O aporte, que avaliou a companhia em US$ 2,2 milhões, foi liderado pelo fundo de hedge americano D1 e contou com a entrada de outros nomes como  o fundo de pensão canadense CPPIB, o fundo soberano de Cingapaura, o GIC, e os fundos Advent International, Altimeter Capital, Tiger Global, Silver Lake, DST Global, Soros e Tarsadia Capital. Andreessen Horowitz, Caffeinated Capital, Fifth Wall Ventures, Monashees, QED Investors, Vulcan Capital e Zigg Capital, que já tinham investido na companhia anteriormente, acompanharam. Com a rodada, ela soma US$ 700 milhões captados desde 2018. Pelo perfil dos nomes, é de se imaginar que a companhia esteja às vésperas de um IPO – o que  deve acontecer em 2023, depois de uma série E e dela ganhar mais escala. Em entrevista ao Valor em dezembro/19, a companhia disse que até outubro daquele ano acumulava R$ 610 milhões em volume bruto de vendas (GMV), com 800 transações de reforma e venda – o ibuyer, seu modelo original de operação. A meta era chegar ao fim do ano com uma carteira de imóveis à venda (métrica conhecida no setor imobiliário como valor geral de vendas, ou VGV) de R$ 2 bilhões. Naquele momento o indicador estava em R$ 1,4 bilhão. Na época ela ainda não atuava como marketplace, que virou seu principal negócio no momento;
  • A Nuvemshop levantou uma série D de R$ 500 milhões (US$ 90 milhões) cinco meses depois de fazer sua série C, de US$ 30 milhões. A rodada foi liderada pela Accel Partners e  contou com a participação da ThornTree Capital (Alice e LivUp), da Kaszek, da Qualcomm Ventures e de Kevin Efrusy. Em um ano, a companhia saiu de 25 mil para 80 mil lojistas atendidos, impulsionada pela necessidade de pequenos e médios varejistas entraram no mundo digital em resposta às medidas de distanciamento. A companhia opera no Brasil e também está expandindo suas operações para México, Colômbia, Chile e Peru;
  • A edtech argentina Digital House, de cursos para o mundo digital, levantou R$ 280 milhões em uma rodada que contou com a participação de suas conterrâneas Mercado Livre e Globant e dos fundos de investimento Riverwood Capital e Kaszek;
  •  A Vórtx, fintech de infraestrutura para o mercado financeiro, levantou uma série B de R$ 190 milhões (cerca de US$ 35 milhões) em aporte feito pelo fundo de private equity americano FTV Capital (Ebanx). O valuation não foi revelado. Com o cheque, o fundo adquire uma participação minoritária na Vórtx e se junta aos atuais investidores, os anjos Marcelo Maisonnave, Eduardo Glitz e Pedro Englert, todos ex-XP, que aportaram R$ 7 milhões na fintech em 2018;
  • A Open Co, holding criada da fusão entre as fintechs Geru e Rebel, recebeu um aporte de capital de R$ 150 milhões em rodada liderada pelo IFC e pelo Goldman Sachs. Também participaram a Raiz Investimentos (que entrou agora), Monashees, LTSChromo e Sampa, que já tinham participado de aportes anteriores nas companhias isoladamente;
  • A edtech americana Holberton, que oferece cursos para capacitação de programadores e enfrenta mudanças em seu modelo de operação por pressão do governo da Califórnia, recebeu uma série B de US$ 20 milhões liderada pela Redpoint eventures. Também participaram Pearson Ventures, Daphni, Imaginable Fututres, Reach Capital e Trinity Ventures;
  • A Dialog, que desenvolve um sistema de comunicação interna usado por empresas, levantou uma rodada seed de R$ 4 milhões que avaliou a companhia em R$ 30 milhões. O aporte foi liderado pela BR Angels e teve participação da Meta Ventures (do grupo Meta), Gávea Angels, Anjos do Brasil, Urca Angels além de executivos da agência de comunicação In Press (onde ela nasceu, há 5 anos), e do ex-Chief Digital Officer do Pão de Açúcar, Antonio Salvador;
  • O aplicativo de mensagens Telegram levantou US$ 1 bilhão por meio de uma emissão de dívida. A companhia não deu detalhes de todos os investidores, mas informou que os fundos Mubadala e Abu Dhabi Catalyst Partners, de Abu Dhabi, colocaram US$ 150 milhões na captação (US$ 75 milhões cada). O aplicativo criado por dois russos e com operação sediada nos Emirados Árabes, vai abrir uma operação em Abu Dhabi. A injeção de capital acontece depois de que o aplicativo, que chegou a 500 milhões de usuários ativos, ter tido que devolver recursos a invetidores em sua mal-sucedida emissão de tokens plataforma TON;
  • O aplicativo de entregas Delivery Much, usado no interior  do Brasil, recebeu um investimento da Stone. É o segundo aporte feito pela empresa de pagamentos na startup. O primeiro tinha acontecido em maio/2020. Os valores e os percentuais das injeções de capital não foram divulgados nem ano passado nem agora. Em comunicado, a Delivery Much informou que o novo investimento aconteceu após “a empresa de delivery mais do que dobrar de tamanho em 2020 e superar todas as metas planejadas com os recursos do primeiro investimento”;
  • A GAV, que nasceu como uma locadora de carros para motoristas de aplicativos e mudou seu modelo de negócios para para uma abordagem mais ampla de locação de veículos, levantou R$ 750 mil com 234 investidores em apenas 5 dias em uma rodada de equity crowfunding pelo CapTable;
  • A healthtech PHP Biotech, que busca soluções biotecnológicas para curar o câncer de mama, quer levantar R$ 1 milhão em uma rodada de equity crowdfunding na Wishe.
  • A healthtech Neuralmed, que desenvolve soluções de auxílio à triagem e tomada de decisão para instituições de saúde, recebeu um aporte no valor de R$ 3,2 milhões liderado pelos fundos Alexia Ventures, Norte Ventures, MG Tech e o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID). Participaram também investidores anjos.  Com essa rodada, a companhia planeja expandir a operação para outros países, desenvolver novas ferramentas e potencializar o uso da tecnologia no setor da saúde.

FUSÕES E AQUISIÇÕES

  • A Microsoft está em conversas iniciais para comprar o aplicativo de mensagens Discord por US$ 10 bilhões. Muito usado por quem gosta de jogar videogame, o aplicativo também é bastante usado por desenvolvedores e tem ganhado popularidade entre empresas como uma alternativa ao Slack. Slack aliás que foi comprado pela Salesforce. Uma união criaria, assim, mais uma frente de disputa entre as duas companhias de software. É a terceira movimentação da Microsoft em torno de uma empresa de comunicação/rede social. A companhia tentou comprar a operação americana do TikTok e esteve em conversas para levar o Pinterest;
  • A Tempo Assist comprou a empresa de serviços domésticos Fix por R$ 210 milhões. O pagamento está sujeito a metas estabelecidas para os próximos 5 anos. “Nosso objetivo é conquistar um mercado potencial de R$ 16 bilhões e transformar o setor de serviços no Brasil”, disse Eduardo Basile Quadrado, co-fundador da Fix, ao Valor. A compra acontece no momento em que o GetNinjas tenta fazer sua estreia na bolsa;
  • A Serasa comprou a BrScan, especializada em antifraude e compliance para processos de onboarding. O valor da operação não foi revelado. O negócio acontece duas semanas depois de a Boa Vista comprar a Konduto, também de antifraude, por R$ 172 milhões
  • A Afya Educacional fez seu 4º investimento em serviços digitais para médicos com a compra da Medicinae Solutions por R$ 5,6 milhões à vista;
  • A Zenvia e a D1 anunciaram a união de suas operações, criando “a maior plataforma de comunicação para experiência do cliente da América Latina”, com receita de R$ 500 milhões. Fernando Wosniak Steler continuará como CEO da D1. Ele também passa a compor o Conselho de Administração e vira acionista do grupo Zenvia, ao lado de Cassio Bobsin, fundador e CEO da Zenvia. O Inovabra Ventures, braço de Venture Capital do Bradesco, que realizou um investimento Série A na D1, continua como acionista na nova empreitada, ao lado da Oria Capital, investidora da Zenvia;
  • A Conexa Saúde comprou a Psicologia Viva. O valor da operação não foi revelado. Com o negócio, a companhia – que já tinha comprado a iMedicina há cerca de 5 meses – mais que dobra o número de clientes, passando dos atuais 6,5 milhões para 16,5 milhões.
  • A Telefônica comprou uma participação minoritária na empresa de fidelidade Dotz. Nem o tamanho da fatia nem os valores envolvidos na operação foram revelados. O anúncio acontece no momento que a Dotz mede o interesse do mercado para o seu IPO.
  • A Sinqia de uma de Locaweb e comprou duas empresas de uma vez só. A companhia (que já era bem ativa nessa seara antes da Locaweb, verdade seja dita) vai pagar R$ 56 milhões pela Simply – que automatiza o onboarding de clientes de bancos digitais – e R$ 38 milhões pela FEPWeb, de assinatura digital de contratos. As operações vão aumentar a receita da Sinqia em 15%.
  • A Neogrid anunciou sua primeira aquisição pós-IPO. O alvo foi a Smarket, desenvolvedora de sistemas para gestão de oferta e trade. O valor da operação pode chegar a R$ 17 milhões, sendo R$ 8,5 milhões pagos no fechamento do contrato a e o restante em 360 dias, limitado ao mesmo valor da primeira parcela, observando previsões do contrato.

NOVOS FUNDOS

  • Dentre de seus esforços para investir em diversidade (lançadas depois do mal-estar da declaração da co-fundadora no programa Roda Viva) o Nubank lançou o fundo de investimento Semente Preta, que pretende destinar R$ 1 milhão para startups fundadas ou comandadas por pessoas negras. Serão consideradas startups de serviços financeiros, dados, pessoas, marketing digital, jogos, softwares, aplicativos e programação. As empresas inscritas serão avaliadas de acordo com o nível de aplicação de tecnologia e inovação em seu produto, criatividade, estratégia e performance financeira, além de inteligência de dados e negócios. O histórico do empreendedor e o posicionamento da empresa no ecossistema brasileiro de startups também serão considerados. A companhia não abriu quantos investimentos pretende fazer nem o tamanho dos cheques.
  • A EquityRio anunciou a captação de R$ 5 milhões para investir em startups. A estrutura não é de um fundo por que ela não tem licença de gestora

SEM CONSENSO

  • O tema da saúde digital está em alta, as healthtechs estão recebendo muita atenção dos investidores, mas uma das bases para o desenvolvimento do mercado, a lei da telemedicina, ainda não tem consenso no Congresso. A liberação da prática veio de forma emergencial por conta da pandemia e a expectativa do mercado é que  isso se torne perene. Mas em que termos? O Conselho Federal de Medicina (CFM) quer que a primeira consulta deveria ser presencial e que médicos estejam limitados a realizar tele consultas apenas em seus municípios. Um terceiro ponto é que o valor da consulta on-line deveria ser o mesmo da praticada no presencial.

IFOOD VERDE

  • O iFood lançou um plano R$ 100 milhões para ficar mais verde. O Regenera tem duas frentes: eliminar as embalagens plásticas das operações de entregas e tornar a companhia neutra na emissão de carbono até 2025. Uma das iniciativas envolve um acordo com a Voltz, de motos elétricas. 30 unidades estão sendo colocadas em teste con entregadores e a expectativa é que metade das entregas sejam feitas usando esses modelos até o fim de 2025. Quem quiser comprar uma moto elétrica terá a oportunidade de fazer um financiamento com condições especiais por conta de um acordo fechado com um banco. Hoje o iFood tem 150 mil entregadores e mais de 200 mil restaurantes cadastrados.

FALANDO EM IFOOD

  • O banco digital Linker vai oferecer R$ 100 em créditos para seus clientes que contratarem o iFood Benefícios. O benefício estará disponível para empresas que fizerem o pagamento do boleto de recarga pelo aplicativo ou plataforma do banco. Clientes da conta digital também têm condições diferenciadas na Agendor, Alura, AWS, Clicksign, ContaAzul, eureciclo, Gympass, Kangu, Nuvemshop, Rupee, Slack, Zendesk, Yalo e Pareto.

MUDANÇA DE RUMO

  • Depois de dois anos atuando no modelo de compra e venda direta de imóveis (o chamado ibuyer) a Keycash mudou sua operação e passou a se dedicar à oferta de crédito com garantia imobiliária. A migração de uma proptech para uma fintech acontece no mesmo momento em que a Loft, que trouxe o ibuyer para o Brasil, também deixa o formato em segundo plano, passando a colocar o marketplace no centro de sua estratégia. “É um formato que não escala. É difícil fazer. Muito trabalho para pouco dinheiro”, diz Paulo Humberg.

ME DÁ UM DINHEIRO AÍ!

  • O PicPay colocou no ar uma opção de empréstimos entre pessoas. A ideia é formalizar o tradicional – e arriscado – “me adianta um aí” que acontece entre amigos e familiares. O teste está sendo feito com 500 mil de seus 48 milhões de usuários. A companhia vai se encarregar da parte chata de geração do contrato de mútuo (que permite a cobrança de juros), gestão e cobrança da dívida, mas não vai ficar no risco da inadimplência. A ideia é, em algum momento, evoluir dos empréstimos entre indivíduos, para operações coletivas.

DE CARA NOVA

  • Prestes a mudar de comando, a XP anunciou um rebranding. O novo logo tem o objetivo de representar o novo momento da companhia, com foco em tecnologia e na ampliação de sua oferta de produtos e serviços.

TROCO EM BITCOIN

  • Depois de movimentar o mercado e as redes sociais com a compra de US$ 1,5 bilhão em bitcoins, a Tesla anunciou que vai aceitar a moeda digital na compra de seus carros. De acordo com seu CEO-pop star Elon Musk, os pagamentos em bitcoins não serão convertidos em moeda corrente, reforçando as reservas da companhia. Aceita um troco em bitcoin?

WEWORK NA BOLSA (FINALMENTE)

  • O WeWork vai finalmente estrear na bolsa! Mais de um ano depois de todo o enrosco que a empresa passou, ela vai se listar por meio da SPAC BowX Acquisition e valendo menos, mas beeeem menos do que queria em 2019: de US$ 47 bilhões, o valor da companhia caiu para US$ 9 bilhões. A ideia é captar US$ 1,3 bilhão. Em 2020, a companhia teve prejuízo de US$ 3,2 bilhões, uma ligeira melhora em relação ao rombo de US$ 3,5 bilhões registrado um ano antes.

AQUI NÃO!

  • Fundos de venture capital estão começando a se tornar mais ativos na defesa de bandeiras de governança e responsabilidade em suas investidas (já era hora, né?). O Spark Capital anunciou que está cortando todos os laços que mantém com o aplicativo de compartilhamento de fotos Dispo, do YouTuber David Dobrik. O anúncio acontece poucas semanas depois de o fundo ter liderado uma rodada de US$ 20 milhões que avaliou o aplicativo em US$ 200 milhões. O movimento é resultado de uma matéria publicada pelo Business Insider em que uma mulher acusa uma pessoa da equipe de Dobrak de abuso sexual. Os fundos Unshaclekd Ventures e Seven Seven Six também disseram que vão doar qualquer lucro obtido do investimento feito no Dispo para orgnizações que cuidam de vítimas de abuso sexual

PODE DAR PT (PERDA TOTAL, NÃO O PARTIDO)

  • A insurtech Pier recebeu autorização do Banco Central para cobrir eventos de perda total (PT) em seguros de automóveis. O pagamento será feito com base na tabela FIPE. A contratação vale para modelos com valor máximo de R$ 60 mil e 10 anos ou menos de fabricação. A cobertura para PT custará R$ 8,75 adicionais aos seguros oferecidos pela Pier, que têm valores que ficam entre R$ 26,50 e R$ 72,70. “Iniciamos esse mês já em São Paulo e ainda no primeiro semestre devemos estar com o serviço em todos os estados onde atuamos”, disse Carlos Colucci, Head de Seguros da Pier, em comunicado. QUICK FACT: Menos de um terço da frota de veículos brasileira (30%) tem um seguro contratado.

ACELERAÇÃO

  • O programa InovAtiva Brasil vai acelerar 400 startups no 1º semestre do ano. É mais que o dobro do que o programa fazia anteriormente – 160 empresas – e resultado da transformação do programa em on-line. As inscrições estão abertas até o dia 5 de abril. O objetivo é acelerar mais 400 companhias no 2º semestre, chegando a um total de 800 no ano. O programa busca empresas nos estágios de validação, operação e tração e é equity free, oferecendo mentorias (individuais e coletivas) com especialistas do mercado, empreendedores e treinamento de pitch.

DANÇA DAS CADEIRAS

  • A Amazon nomeou Adam Selipskey, atual presidente da Tableau Software, para liderar a AWS. Ele vai substituir Andy Jessy, que, por sua vez, ficará no lugar de Jeff Bezos no comando da Amazon como um todo;
  • Falando em Amazon, Alex Szapiro deixou o comando da operação no Brasil para assumir como operating partner para a operação da SoftBank no país, ficando responsável pela gestão do portfólio de empresas investidas;
  • O príncipe (ou ex-príncipe?) Harry está assumindo o cargo de Chief Impact Officer na startup californiana de saúde mental Better Up.

RECOMENDAÇÕES DE LEITURA


FALTOU DA SEMANA PASSADA

  • Os ativos dos fundos de pensão ultrapassaram a marca de R$ 1 trilhão no Brasil em 2020. De acordo com levantamento divulgado pela Abrapp, associação que reúne entidades do setor, o volume somou R$ 1,018 trilhão em novembro – o equivalente a 13,7% do PIB brasileiro.
  • A Hashdex lançou o primeiro fundo de ETF de criptomoedas do Brasil;
  • A SuperOpa levantou R$ 2,3 milhões em uma captação de equity crowdfunding.

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