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A Pagaleve, fintech do setor de Buy Now Pay Later, anuncia a captação de R$ 130 milhões em série A liderada pela Salesforce Ventures, CVC da empresa de software. É o primeiro investimento de venture capital da Salesforce em uma empresa brasileira. 

A rodada ainda teve um componente de dívida (venture debt), liderado por um fundo de investimentos dos Estados Unidos, o qual deve ser revelado junto a mais detalhes futuramente, segundo afirmou a fintech em coletiva de imprensa nesta segunda (29). Também participaram da série A os fundos Entrée Capital, Founder Collective, OIF Ventures, Endeavor Scale-Up Ventures e Janeiro Energy

Segundo o co-fundador e CEO da Pagaleve, Henrique Weaver, o dinheiro será usado principalmente em tecnologia, para melhorar a experiência do usuário, além de aumentar a atual base de 500 varejistas para 1 mil, até o fim do ano, quando também esperam chegar a atender algumas centenas de milhares de consumidores – enquanto hoje são dezenas de milhares. 

“Estamos orgulhosos em conseguir fechar uma rodada de investimentos como essa, em meio a um cenário econômico global turbulento. Isso só fortalece nosso compromisso de democratizar o acesso a pagamentos parcelados para milhões de brasileiras e brasileiros”, disse Henrique.

Compre agora, pague depois

Fundada há pouco mais de 1 ano, a Pagaleve trabalha no modelo B2B2C, com foco no e-commerce. A fintech aposta no parcelamento em 4 parcelas, sem cartão nem juros, e sem valor mínimo para parcelamento, por meio do Pix. O usuário só paga se atrasar. Nesse caso, é cobrada uma taxa de R$ 20 por parcela em atraso, independentemente do valor.

De um lado, para o consumidor final, o Pix parcelado é uma alternativa de pagamento mais simples em compras no varejo. Já as principais vantagens aos lojistas são melhorar o fluxo de caixa, aumentar as vendas e atrair novos clientes. Reserva, Lupo, Multilaser e Ri Happy são alguns dos 500 varejistas parceiros.

A Pagaleve se propõe a servir três públicos mal atendidos pelo mercado: quem não tem cartão de crédito; pessoas que têm cartão, mas com problemas com lidar com o limite; e aqueles que não gostam de usar cartão, principalmente jovens da geração Z, por medo de perder o controle dos gastos e por conta dos juros altos.

Ainda de acordo com o CEO, a aprovação é feita em apenas 5 segundos, transação a transação, a partir de algoritmos de machine learning.

“A Pagaleve construiu um motor de risco diferente de tudo o que já existia no Brasil, unindo tecnologia de ponta, algoritmos de machine learning e um profundo conhecimento do mercado local. O resultado disso é uma alta taxa de aprovação, velocidade de processamento das informações, ao mesmo tempo que temos a inadimplência dentro do nosso apetite de risco”, conclui Henrique.

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