Nesta pandemia, eu várias vezes desejei que um drone subisse até o andar em que eu moro para entregar a comida que eu pedi. Esse negócio de ficar descendo na portaria uma ou mais vezes por dia não está dando certo.
Desejos particulares a parte, a realidade das entregas por drones certamente vai demorar, ou talvez, nunca chegar a esse ponto. É mais provável que iniciativas como que o iFood teve aprovada pela ANAC sejam usadas em casos de infraestrutura de operação do serviço (ou serviços de entrega).
Nos EUA, que não tem um modelo de urbanização tão verticalizado, faz sentido que a última milha (a entrega nas casas das pessoas) seja feita com os drones. Mas deixar um prato de comida no alto de um prédio não parece uma alternativa viável – nem operacionalmente, nem em termos de segurança (e até de incômodo com o barulho).