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A fintech mineira Contajá se prepara para ganhar tração com o seed de R$ 1,2 milhão que acaba de levantar pela CapTable. A rodada, concluída em 43 horas, atraiu 312 investidores que realizaram aportes a partir de R$1 mil. 

O valor captado pela startup será usado para ampliar os times de TI e comercial, em campanhas de marketing e na aquisição de licenças tecnológicas. Com um valuation de R$ 12 milhões, a Contajá possui hoje mais de 900 clientes ativos — somente nos últimos 2 meses conquistaram 200 novas empresas e esperam fechar 2021 com mais de mil.

Até então, todo investimento na empresa havia sido feito por bootstrap de ambos os presidentes e cofundadores, João Henrique Costa e Alan Basso. “Quando fundamos a Contajá em 2016, aportamos cada um R$ 7 mil em um MVP bem básico com posterior reinvestimento constante. Neste ano sentimos maturidade para obter recurso de terceiros”, conta João Henrique.

Menos burocracia e mais agilidade

Por meio de plataforma própria, a Contajá oferece serviços de soluções contábeis, regulatórias e tributárias para micro e pequenas empresas. Desde o processo de abertura da empresa à emissão de notas fiscais, geração de impostos e relatórios contábeis. Sua missão é ajudar PMEs a resolverem questões burocráticas ligadas à contabilidade e tributos fiscais.

“O empresário chega a pagar muito caro por um serviço contábil que muitas vezes não é eficiente, só para abrir logo o seu negócio”, reforça Alan. Segundo ele, o valor da assinatura anual para as empresas chega a ser 90% inferior ao praticado pelo mercado de contabilidade tradicional.

Concorrendo diretamente com a Contabilizei (que no começo do ano levantou uma rodada liderada pela SoftBank), a startup mineira afirma que seu diferencial está na agilidade. “Qualquer player pede 30 dias para abrir uma empresa, na Contajá abrimos em 72 horas”, diz João, acrescentando que oferecem ainda suporte ilimitado em qualquer plano.

Mais uma rodada pra conta

Com a captação da Contajá, a CapTable finalizou sua 22° rodada neste ano, somando um total de R$ 35,6 milhões investidos. A expectativa, segundo o cofundador da plataforma de investimentos, Guilherme Enck, é de fechar 2021 com quase R$ 100 milhões captados para 40 startups.

Vale lembrar que, em julho, a plataforma teve seu primeiro exit com a aquisição da Alter Pagamentos pela Méliuz. Foram levantados R$ 2,1 milhões em rodada com mais de 700 investidores, avaliando a fintech em R$ 15 milhões.

Os principais critérios da CapTable para “chamar uma empresa de sua” são o estágio da startup, tamanho do cheque pretendido, perfil dos empreendedores e a tecnologia embarcada. “No caso da Contajá tudo fez sentido, especialmente o perfil dos confundadores, que transpareceram segurança e entendimento do negócio e mercado que atuam logo na nossa primeira conversa”, afirma Guilherme.

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