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A escola de programação online Kenzie Academy é a primeira investida da SRM Ventures, braço de venture capital da SRM Asset, do ano — a projeção é fechar 2023 com entre 30 e 40 startups apoiadas com uma linha de crédito. Além de injetar R$ 30 milhões em troca de uma porcentagem na Kenzie (não revelada), a SRM também oferece backoffice e tecnologia.

Segundo André Szapiro, Head da SRM Ventures, a escolha pela startup se deu principalmente por sua metodologia, expertise, time e resultados. “Quem trabalha com tecnologia sabe como é difícil conseguir profissionais qualificados para atuar na área. Com essa parceria, queremos incentivar o aumento do número de desenvolvedores no mercado”, comentou André ao Startups.

Com apenas 1 curso de programação Full-Stack em seu portfólio (por enquanto), a Kenzie Academy aposta em alguns diferenciais para se destacar da concorrência. Além de uma metodologia ativa de ensino, totalmente voltada para a prática de seus alunos, a Kenzie oferece condições de pagamento que facilitam, e muito, a vida dos jovens que ainda não ingressaram no mercado de trabalho.

Daniel Kriger, CEO da Kenzie Academy (Foto: Divulgação)

Na Kenzie, os alunos podem estudar sem nenhum custo por até 12 meses, e só começam a pagar depois que estiverem formados, trabalhando na área e recebendo um salário acima de R$ 2,5 mil. Nesse formato, a edtech cobra 20% do salário do ex-aluno por até 60 meses. No total, o curso sai por R$ 44 mil.

A porcentagem de alunos que saem empregados é alta, atingindo 98% em até 6 meses de formação. A edtech também conta com alguns parceiros para empregá-los, como o Grupo Boticário, PicPay e o Banco BTG.

“O sucesso da Kenzie é baseado no sucesso do aluno. O objetivo é simular um ambiente real de trabalho para os estudantes. São 12 meses aprendendo como trabalhar. E com o financiamento da SRM vamos ampliar o acesso ao estudo na área de programação, expandindo a nossa base de alunos”, afirmou Daniel Kriger, CEO da Kenzie Academy.

A Kenzie teve sua primeira turma de alunos em janeiro de 2020. Em 2 anos de operação, a startup conquistou mais de 3 mil alunos, encerrando o ano passado com receita de R$ 28 milhões. A expectativa, ainda de acordo com Daniel, é de atrair mais 3 mil alunos em apenas 1 ano, fechando 2023 com um total de 6 mil aprendizes de programação.

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