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Febraban Tech: Inovação demanda junção de startups, academia e instituições financeiras

Mão segurando lâmpada com fundo laranja
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* Charles Nisz, especial para o Startups, da Febraban Tech

Com a sofisticação no uso de tecnologia nos bancos, essas instituições buscam alternativas para obter mão de obra. Os ecossistemas de inovação têm adotado dois modelos de atuação: um deles desenvolve startups e pesca talentos em universidades, caso do LIFT, do Banco Central. O outro faz parcerias com startups e bancos, caso do InovaBra.

Segundo Renata Petrovic, gerente do inovabra habitat, e Ricardo Fernandes Paixão, coordenador-geral do LIFT Learning, debatedores do painel “Programas e parcerias fomentam a inovação no setor financeiro”, no Febraban Tech, na quarta-feira (10), esta mistura funciona muito bem.

“Desde 2017, Bradesco registrou 250 experimentações com novas tecnologias, contratou 30 startups e investiu RS$ 1 bilhão de um fundo de investimentos de venture capital em um portfólio com 19 delas”, enumerou Renata. A BIA, atendimento do Bradesco baseado em inteligência artificial, surgiu dentro do InovaBra.

Estimulando empreendedorismo na academia

Ricardo comentou sobre o objetivo principal do LIFT: atrair bons projetos de inovação bancária e financeira de estudantes universitários e transformá-los em empresas. “Claro que ficamos felizes se eles arranjam bons empregos, mas a ideia é fomentar o empreendedorismo desses alunos”.

O diretor do LIFT Learning conta que são seis projetos desenvolvidos nesse ambiente de aprendizado baseado em projetos criado pelo Banco Central. “Os projetos resolvem problemas reais e foram adotados por bancos comerciais como o Banco do Brasil e o Banco de Brasília (BRB)”, diz ele.

Já o ambiente de inovação corporativa do Bradesco, cujo foco são as parcerias com startups, já oferece “residência” para mais de 230 empresas e tem parcerias com outras 10 mil startups Brasil afora”.

“Essa aproximação entre estudantes capacitados e bancos é muito proveitosa. Trazer essa mão de obra para problemas reais pode ser benéfico. Nem sempre o modelo universitário traz mais aprendizado”, diz Renata sobre a iniciativa do Banco Central.

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