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* Charles Nisz, especial para o Startups, da Febraban Tech

Baseada em inteligência artificial, o modelo de Buy Now Pay Later (BNPL) deve movimentar R$ 3,5 bilhões em pagamentos no mundo todo até 2025. Um crescimento de 20% no acumulado do período.

Com essa perspectiva, a Temenos, empresa de software bancário planeja dobrar sua presença no Brasil até o fim de 2023. A ideia é dobrar a equipe brasileira, composta por 12 pessoas em dois anos, e dobrar também a cartela de clientes.

Dentre os clientes atuais da Temenos estão Itaú, C6 Bank e Sicredi e outros três clientes não revelados por confidencialidade. Sediada na Faria Lima, em São Paulo, a Temenos quer usar o Brasil para ampliar sua presença na América Latina.

Embora o parcelamento através de modalidades como o crediário seja uma prática comum no Brasil há muito tempo, a solução BNPL traz inovações que podem ser aproveitadas nas duas pontas. Há potencial como fonte de receita tanto para fintechs quanto para bancos.

“Originalmente sob o domínio das fintechs, o BNPL tem o potencial de trazer fluxos de receita para os credores latino-americanos, mais inclusão financeira e segurança para comerciantes e clientes em todo o continente”, comenta Frederico Venturieri, diretor sênior da Temenos.

Num programa baseado em IA, temos o que chamamos de ‘empréstimo responsável’”, continua Frederico. “Já vimos um aumento de 20% nas aprovações de empréstimos e uma redução de 20% nos inadimplências, graças ao uso de nossa ‘IA responsável’.”

Como funciona o sistema da Temenos

A nova tecnologia da Temenos permite que os credores analisem as transações anteriores de um cliente e gerem uma pontuação de solvência destinada a reduzir o risco de crédito de um banco.

Também é possível estimar a renda mensal disponível de um cliente com base nos mesmos dados, ajudando os clientes a escolher o empréstimo pagável, reduzindo a inadimplência. “Os bancos têm seus empréstimos garantidos e os clientes recebem melhor orientação na hora de escolher o produto mais adequado às suas necessidades”, acrescenta Frederico.

Segundo o executivo da Temenos, diz que a empresa consegue monetização ao vender essa solução de pagamento para bancos e fintechs. O modelo de venda do produto é o de Software as a Service (Saas) com mensalidade anual.

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