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O Google começou a sexta-feira (10) comunicando o escritório brasileiro que vai reduzir os times na operação local. A companhia não revela o número exato de demissões, mas os funcionários já começaram a ser notificados por e-mail.

Os cortes já eram antecipados há cerca de três semanas, quando a Alphabet, dona do Google, anunciou um plano global para cortar 12 mil funcionários. Segundo a Reuters, isso representa cerca de 6% de sua força total de trabalho. O CEO Sundar Pichai afirmou à equipe que os cortes estavam relacionados a uma “revisão rigorosa” dos produtos, funções e prioridades. 

Segundo apurou o Estadão, os cortes do Google no Brasil atingem áreas de produtos financeiros, YouTube, marketing e publicidade, com a justificativa de reestruturação de equipes. Já a Bloomberg Línea apurou que as demissões afetaram as equipes do aplicativo de mobilidade Waze e de comercial para grandes empresas.

A empresa está investindo fortemente em inteligência artificial generativa – uma briga com gigantes como a Microsoft. No início da semana, o Google anunciou o início dos testes públicos com o Bard IA, sua tecnologia rival do ChatGPT, chatbot que ficou famoso nas últimas semanas ao usar inteligência artificial para escrever textos.

Recentemente, a Microsoft fez uma de suas maiores ondas de demissão na história. Cerca de 10 mil funcionários foram desligados para reduzir custos operacionais. Ontem (9), o GitHub, adquirido pela Microsoft em 2018, afirmou que vai demitir 10% de seus funcionários até o fim de seu ano fiscal, além de fechar todos os escritórios e operar apenas no home office. Outras gigantes de tecnologia, como a Amazon, Twitter e a Meta, também enxugaram equipes na tentativa de enfrentar o turbulento cenário econômico mundial.

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