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Em comemoração aos seus 5 anos de atuação no Brasil, o Google for Startups apresentou hoje dados sobre a evolução do ecossistema entre 2016 e 2021, em um Relatório de Impacto elaborado em parceria com o instituto de pesquisas Kantar.

Durante o período, mais de 250 startups passaram pelos programas da iniciativa que, inclusive, cresceu junto com o ecossistema. Quando o Google for Startups foi criado, existiam 5 mil startups no país. Hoje, são mais de 13 mil. Em 2016 também não existia nenhum unicórnio no país, e hoje são 15. Aliás, 5 deles passaram pelo programa: Creditas, Loft, Loggi, Nubank e QuintoAndar.

Ao longo de 5 anos, as startups que passaram pelos programas da iniciativa levantaram cerca de R$ 35 bilhões em investimentos e, ao todo, geraram mais de 15 mil empregos. Os programas foram desenhados para startups em 3 estágios: inicial, de crescimento e de escala. Startup Zone, Growth Academy e Accelerator são alguns deles.

O relatório mostra ainda que a taxa de crescimento ano a ano de investimento levantado junto a fundos de capital de risco pelas startups da rede do Google for Startups é de 108%. A média nacional é um aumento de cerca de 64% a cada ano, segundo dados da LAVCA, Associação Latino-Americana de Private Equity & Venture Capital.

Já o investimento médio levantado pelas startups da rede do Google for Startups em 2020 foi de R$ 4,5 milhões. Esse valor é 86% superior ao investimento levantado por elas no primeiro ano de atuação da iniciativa.

“Ficamos orgulhosos ao ver o impacto das nossas ações nas empresas que passaram pelos nossos programas. Saber que 95% delas avaliam o Google for Startups de forma positiva e, melhor ainda, que 100% acreditam que somos uma iniciativa que promove a diversidade e inclusão é muito gratificante”, disse André Barrence, diretor do Google for Startups para América Latina, em evento online com jornalistas.

Mais diversidade

Além de ajudar startups a evoluírem seus negócios, o Google for Startups também estimula mudanças sociais, seja no aumento da oferta de empregos pelas empresas ou na busca por uma maior diversidade no ecossistema. Em 2020, por exemplo, foi lançado o Black Founders Fund, que investe recursos financeiros, sem qualquer contrapartida ou participação societária, em startups fundadas e lideradas por empreendedores negros e negras no Brasil.

E mais, 100% das startups que já passaram pelos programas do Google for Startups concordam que a iniciativa promove a diversidade e inclusão. Ainda de acordo com o Relatório de Impacto, 88% das startups participantes contam com mulheres em posições de liderança, enquanto 58% contam com pessoas negras em posições de liderança. Por fim, 53% das startups são lideradas por pessoas da comunidade LGBTQIA+.

Para André, ainda há muito o que trilhar. “Apesar do crescimento no volume de investimentos, ainda tem espaço para o ecossistema crescer de forma menos concentrada”, afirmou. Segundo ele, o ambiente regulatório e a disponibilidade de talento técnico ainda são os principais desafios nessa jornada.

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