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A startup Hyppe estreou em Belém do Pará, mas foi em São Paulo que fincou sua bandeira.

Amigos que se conheceram na Cesupa (Centro Universitário do Pará), Allan Contente, Fabio Zamora e Júlio Almeida embarcaram na jornada de criar um aplicativo para cobranças de prestação de serviços recorrentes (mensalidades) de forma muito alucinante. Antes mesmo de ter um produto viável, foram selecionados pelo Google for Startups, no Startup Zone de 2019, programa que acelera startups dentro do campus, em São Paulo. Como os próprios fundadores contaram, “nos escrevemos para ver o que ia dar.”

A surpresa foi grande quando o próprio Google anunciou que eles deveriam vir para São Paulo em tempo recorde, para iniciarem o processo e garantir a vaga. O próprio Júlio, no qual acabei ficando bem próximo, me disse que o produto praticamente não existia: “era uma ideia”.

Dias depois, Júlio e cia, se juntaram à Bel Rodrigues, também de Belém, mas que já morava em São Paulo há algum tempo. Não demorou muito para os 3 “marmanjos” pedir moradia para a nova sócia, que teve literalmente que aguentar e mostrar como a capital paulista era ampla e complicada de viver.

Google e C6 apoiam a Hyppe!

Já no Campus do Google, a startup acelerou o lançamento do app Hyppe e virou destaque do programa, especialmente por serem a primeira selecionada da região norte do país e pela dedicação no programa, como o próprio André Barrence, Head do Google for Startups, citou pessoalmente para mim. Em uma apresentação, a própria instituição citou a Hyppe, a plataforma de recrutamento Gupy e a idtech idwall como uma das 3 melhores referências de engajamento desse programa ultra disputado.

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Allan, Bel, Julio e Fábio, co-fundadores da Hyppe. Foto: Opp C6 e Hyppe

Com o fim do programa, a Hyppe fincava a bandeira do Pará no mundo de startups e colocava o produto para testes em personal trainers, consultores e até dentistas, que baixavam o aplicativo para enviar cobranças via WhatsApp e automatizar os recebimentos desse profissionais. Eu me impressionei bastante, e foi logo de cara, com a preocupação com cultura e produto que tinham, especialmente nesse estágio de empresa, que é bem raro.

Esse deve ter sido também o motivo no qual o banco C6 abriu as portas para a startup, através do programa Opp, cedendo espaço físico (por sinal bem bacana), para também ajudar a empresa em mentorias, direcionamento de mercado e abertura de portas. Nasceu daí, uma parceria com clientes do banco também, que podem usar o aplicativo de forma combinada com os serviços do banco.

Foi com esse apoio do Google e do C6, que a empresa trouxe investidores anjos, engenheiros de software (de Belém, é claro) e está destinada a mudar a vida de milhares de profissionais liberais e autônomos que cobram clientes de forma muito dolorosa.

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