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O pedido de recuperação judicial da Yellow e da Grin foi aceito pela 1ª Vara de Falências e Recuperações Judiciais de São Paulo. Com a decisão, as companhias ganham fôlego para negociar dívidas trabalhistas e com fornecedores que somam R$ 38 milhões.

O plano de recuperação deve ser apresentado em um prazo de 60 dias corridos – ou seja, até o fim de outubro. Ainda não há previsão de data para a assembleia de credores.

A dúvida é de onde as companhias vão tirar recursos para arcar com esses compromissos uma vez que suas operações estão suspensas em meio à pandemia. No balanço de 2019 enviado à Justiça, que apresentou um prejuízo de R$ 350 milhões, as companhias não informaram sua situação de caixa.

Procurada, a assessoria de imprensa das empresas não enviou um posicionamento até a publicação desta notícia.

 

Grin e Yellow tiveram prejuízo de R$ 350 milhões no Brasil em 2019

 

Durante os 180 dias previstos para duração do processo ficam suspensas ações em curso contra as empresas (stay period). Entre os processos está o pedido de despejo do imóvel que as empresas ocupam na zona Sul de São Paulo.

Para tocar o processo de recuperação, o juiz João de Oliveira Rodrigues Filho nomeou como administradora judicial Daniela Tapxure Severino, do escritório Tapxure & Severino Sociedade de Advogados. Ela já tinha sido responsável pela perícia solicitada no começo de agosto para dar mais detalhes sobre a situação operacional e financeira da Grin e da Yellow.

 

Justiça pede mais informações sobre situação da Grin e da Yellow e determina perícia sobre situação das companhias

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