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O Equador acaba de ganhar o seu primeiro unicórnio. A Kushki, fintech que quer conectar a América Latina com seu meio de pagamento digital, entrou para o clube dos valuations bilionários depois engordar sua série B com um cheque de US$ 100 milhões.

A fintech já havia levantado US$ 86 milhões na “primeira parte” da rodada, anunciada no ano passado. Na época, sua avaliação pós-money era de US$ 600 milhões. Com a extensão, a startup mais que dobou o valuation, chegando a US$ 1,5 bilhão.

Com esse novo nome, a Classe de 2022 de unicórnios latinos passa a contar com 7 nomes. Já tinham chegado a esse status a Habi, a Dock, Technisys, Neon, Betterfly e Nowports.

A marca é significativa porque chega no momento em que há uma desaceleração no ritmo de aportes em startups, e uma “volta ao básico”, com questionamentos sobre se o ritmo e o tamanho dos cheques assinados ao longo de 2021 fazia sentido.

A extensão da série B da Kushki acompanha o crescimento exponencial da companhia, que no último ano viu sua receita aumentar em 200%. O avanço convenceu os investidores de 2021, incluindo Kaszek Ventures, Clocktower Ventures, SoftBank Latin America Fund e DILA Capital, a aumentarem suas apostas.

Com o caixa reforçado, a fintech pretende “acelerar o desenvolvimento de uma infraestrutura de pagamentos moderna para a América Latina que facilite transações de pagamento de qualquer tipo em qualquer país”, conforme escrito em um comunicado. Quando anunciou a primeira parte da série B, a empresa contou ao TechCrunch que os recursos seriam usados para expandir para o Brasil e 9 mercados da América Central.

Na prática, o que a empresa faz é permitir que empresas latinas aceitem pagamentos globalmente e recebam dinheiro em sua moeda local. Segundo a Kushki, essa infraestrutura terá um papel fundamental para acelerar a transformação digital e o crescimento econômico na região.

Presente no Equador, México, Peru, Colômbia e Chile, a startup tem mais de 750 funcionários, contra pouco mais de 100 em meados de 2020. A companhia foi fundada em 2017 e afirma ter “centenas” de clientes como Telefónica, Claro, Credijusto, Rappi e Santander.

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