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E tem nova desvalorização de nome grande no pedaço. A Stripe, fintech de pagamentos digitais com presença forte no mercado norte-americano, cortou internamente o valor de suas ações em 28%, derrubando a sua avaliação de mercado para US$ 74 bilhões.

Segundo apurou o Wall Street Journal junto a fontes de mercado, a companhia de San Francisco divulgou em email a seus funcionários que diminuiria o preço de seus papéis de US$ 40 para US$ 29.

A última avaliação aberta da empresa tinha acontecido em março do ano passado, quando foi cotada em US$ 95 bilhões em uma rodada de US$ 600 milhões junto a investidores como Allianz, Fidelity, Baillie Gifford, AXA e Sequoia Capital. Aliás, a Fidelity já tinha derrubado o seu valuation da Stripe no início de junho, para US$ 32.

Com uma solução de pagamentos utilizada tanto por grandes empresas quanto por novos negócios, a Stripe está há tempos na “sala de espera” de um IPO, especialmente após a rodada levantada em 2021.

Contudo, o turbulento momento econômico atual diminuiu o ritmo de investimentos e obrigou startups a apertarem o cinto, diminuindo custos e cortando empregos. No caso das fintechs, o baque foi forte.

No departamento de desvalorizações, a Klarna (uma das fintechs badaladas do modelo “buy now, pay later”) reduziu seu valuation em mais de 85% para levantar recursos.

As ondas criadas por um cenário com guerra na Ucrânia e inflação em alta são cada vez mais reais para as fintechs. No mercado de ações, a empresa ascendente Adyen teve uma queda de 40% em suas ações. Até a PayPal, concorrente da Stripe em diversas frentes de mercado, viu as suas ações caírem cerca de 60% desde o começo de 2021.

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