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Em reunião realizada hoje pela manhã, o conselho de administração da Linx acertou os detalhes da venda da companhia para a Stone. Com a assinatura do “Protocolo e Justificação de Incorporação de Ações de Emissão da Linx S.A. pela STNE Participações S.A”, a companhia também agendou para dia 17 de novembro a assembleia de acionistas que dará a resposta final sobre o assunto. De acordo com a Linx, caso a proposta da Stone não seja aprovada, será avaliada a manifestação para avanço nas conversas com a Totvs, caso a proposta da companhia tenha seu prazo estendido.

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“Busca-se, com a Operação STNE, a criação de uma empresa sólida, detentora de ativos de primeira linha, estrategicamente localizados, capaz de suprir clientes com seus produtos e serviços de forma eficiente. A integração das atividades das Companhias permitirá a captura de ganhos de sinergias derivados da integração das atividades nos mercados de meios de pagamento e software de gestão e automação das atividades empresariais no Brasil, o que resultará em benefícios significativos para as Companhias, seus clientes, empregados e acionistas. A complementariedade entre os serviços de software da Linx e as soluções de pagamento da STNE representam oportunidade de geração de valor para as Partes e seus clientes, com oferta ampliada de serviços e soluções, criando uma empresa mais inovadora e apta a inovar e competir. Espera-se que a Transação gere sinergias importantes para a evolução do comércio digital no Brasil”, diz a Linx em fato relevante enviado à CVM.

A Linx estima que os custos de realização da operação com a Stone serão da ordem de R$80 milhões, incluídas as despesas com publicações, auditores, avaliadores, assessores financeiros, advogados e demais profissionais contratados para assessorar o negócio. Pelo lado da Stone o montante deve ficar em R$270 milhões – incluídas as despesas com financiamento da operação, comissão de distribuição relacionada ao follow-on da StoneCo, publicações, auditores, avaliadores, assessores financeiros, advogados e demais profissionais contratados para assessoria.

O documento não faz menção ao non-compete proposta aos executivos e fundadores da Linx – Alan Dayan, Alberto Menache e Nércio Fernandes –  nem ao contrato de trabalho proposto a Menache. Também não há referência à multa a ser paga caso a operação não seja aprovada pelos órgãos reguladores.

Nesta semana, a Itaú Asset Management, umas das maiores acionistas da Linx, afirmou que a proposta da Stone não se adequava aos requisitos internos de governança corporativa da instituição. Com base nisso, a Ágora Investimentos disse que a incorporação fica difícil.

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