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A Liqi vai colocar no ar nos próximos dias a sua corretora de criptomoedas. A entrada na compra e venda de moedas faz parte dos planos da série A captada pela companhia em janeiro. O lançamento chega logo após o término do acordo de não-competição assinado entre o fundador da Liqi, Daniel Coquieri, e a argentina Ripio. Esta última comprou a BitcoinTrade, cofundada por Daniel, em janeiro/21.

A plataforma vai começar a operar com apenas 2 moedas: Bitcoin e Ethereum. Até o fim do ano, o número de opções disponíveis vai passar de 50, segundo Daniel. O plano, segundo ele, é abocanhar uma fatia de 5% do mercado de cripto brasileiro até lá.

De acordo com ele, a plataforma terá todo tipo de ferramenta que os usuários têm disponíveis hoje em outras corretoras – possibilidade de uso de robôs, fazer trade etc – além de ter livro de ordens próprio e por meio de conexão com terceiros. “A gente entra no nível de quem já está jogando”, diz, acrescentando que o haverá um investimento muito forte na experiência do usuário. Esse ponto ainda é um pouco complicado na maioria das corretoras, para quem já usou algumas delas.

Na avaliação do fundador, o mercado ainda vai ganhar muitas corretoras, e apesar de não enxergar espaço para todas, Daniel diz que não se trata de um segmento que será dominado por um único player. “Não é um mercado de 20 nomes, mas pode ser por 2 ou 3”, diz.

Mas além de ser uma nova corretora de criptomoedas, Daniel diz que o plano é ser uma plataforma mais completa, de negociação de ativos digitais. “A gente começou com um viés de tokens de recebíveis e alguns ativos alternativos como o futebol. E cripto é um ativo como qualquer outro. Não faria sentido não ter. Mas vamos ter também tokens lastreados em ativos financeiros, NFTs etc”, diz.

Segundo Daniel, o marketplace de NFT entra no ar em maio. Em junho, a companhia pretende apresentar uma camada de DeFi.    

Outros diferenciais nos quais Daniel se fia são sua própria experiência montando e gerando uma corretora, e no relacionamento com o Itaú por meio da Kinea. “Tem algumas coisas que já estamos trabalhando dentro da agenda do banco que podem ajudar no processo de aproximação do mundo de cripto com o sistema financeiro”, completa.

Até o fim do ano, a Liqi pretende fazer um investimento de R$ 6 milhões em marketing. O plano envolve o patrocínio a uma equipe de e-sports e também ações com influenciadores. Perguntado se há intenção de entrar em campeonatos ou times de futebol como fizeram Binance, Bitso e Kavak, Daniel diz que não é para tanto.

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