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Considerado braço direito de Masa Son, o fundador e presidente da SoftBank, o boliviano Marcelo Claure estaria deixando a empresa. Segundo fontes ouvidas pela CNBC, a renúncia do executivo pode acontecer ainda hoje. As tratativas para a saída já acontecem há alguns meses e Claure pode lançar sua própria firma de investimentos.

De acordo com a Bloomberg, a saída está relacionada a divergências com Masa por conta de remuneração. O The New York Times escreveu em dezembro que Marcelo queria US$ 2 bilhões como pagamento por ter tirado a WeWork do fundo do poço depois de sua malfada tentativa de IPO em 2019. A listagem acabou acontecendo só ano passado por meio de um SPAC.

Procurada, a assessoria de imprensa da SoftBank não respondeu imediatamente ao contato.

Claure se juntou à SoftbBank em 2013 quando vendeu a BrightStar para o grupo por US$ 1,26 bilhão. Depois de deixar o comando do negócio que fundou, ele foi acumulando diversas posições por lá. Ele era o CEO da operadora Sprint, e fez a virada na companhia que resultou com a fusão com a T-Mobile em 2020.

Pouco antes disso, em 2018, ele colocou de pé o SoftBank Latam Fund, um fundo com US$ 5 bilhões destinado à América Latina – que mudou o jogo do venture capital na região e que ganhou uma 2ª versão, com pelo menos mais US$ 5 bilhões previstos. Na época do lançamento, circulou a informação de que o fundo seria uma prêmio de consolação para Claure, que acabou sendo preterido pelo indiano Rajeev Misra no comando do Vision Fund, o mega fundo de US$ 100 bilhões da SoftBank.

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