O banco de câmbio curitibano MSBank anunciou hoje o lançamento de seu próprio serviço de remessa internacional de dinheiro, o CloudBreak. Com a nova oferta, a companhia parou de operar como correspondente bancário da TransferWise, deixando os clientes brasileiros da companhia sem poder fazer essas operações temporariamente.
“A TransferWise confirma que a rota de remessa do Brasil está temporariamente indisponível devido a alguns ajustes operacionais, que incluem o fim da parceria com o MSBank. A TransferWise garante que segue com as operações no país e as transações de seus clientes estão seguras, e informa que os envios para o Brasil permanecem em pleno funcionamento. A empresa notificará oportunamente aos clientes quando o serviço estiver novamente disponível para transferências do país, mantendo seu compromisso de segurança e transparência”, informou a fintech em nota enviada ao Startups.
Procurado pelo Startups, o MSBank não tinha um porta-voz disponível.
Em meados do ano passado a TransferWise anunciou que tinha recebido autorização do Banco Central para operar como corretora de câmbio. Com a liberação, a companhia poderia oferecer o serviço de câmbio diretamente, sem a necessidade de parceiros como a MSBank e o Banco Rendimento, com os quais opera desde 2016, quando chegou ao Brasil.
No anúncio da liberação do BC, a companhia disse que conseguiria reduzir pela metade a tarifa cobrada em suas operações, que estava em 1,5% na época. “Mais adiante, poderemos também ter outros tipos de operações, como para serviços de turismo e para algumas transferências entre empresas”, disse à Heloisa Sirotá, gerente geral da TransferWise no Brasil, à agência Reuters.
No comunicado enviado a clientes hoje pela manhã, o MSBank diz que seu CloudBreak foi criado para oferecer o menor custo nas operações de remessas internacionais. “A missão do CloudBreak é garantir o menor custo em suas remessas internacionais. Não se deixe enganar, sempre compare o valor total que o destinatário recebe”, diz a companhia.
Na fase de pré-lançamento, o serviço oferece transferências em dólares, euros e libras esterlinas. “Nas próximas semanas teremos mais de 40 moedas disponíveis para transferências para mais de 100 países”, completa.
Jornalista com mais de 15 anos de experiência acompanhando os mundos da tecnologia e da inovação, com passagens pelo DCI, Sebrae-SP, IT Mídia e Valor Econômico. Fundador e Editor-Chefe do Startups.com.br.