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A pandemia colocou as áreas de fusões e aquisições das gigantes de tecnologia em modo acelerado nas últimas semanas.

Apple, Microsoft, Intel e Facebook anunciaram operações. O Uber quer levar o Grubhub, mas o negócio ainda não avançou.

De acordo com o PitchBook, a atividade das companhias no começo do segundo trimestre soma US$ 7,5 bilhões, a maior movimentação desde a compra do GitHub pela Microsfot, também por US$ 7,5 bilhões, no 4° trimestre de 2018. Nas teleconferências de resultados do 1° trimestre, nas últimas duas semanas, Totvs, Sinqia e Locaweb reforçaram suas estratégias de crescimento por aquisições. A Locaweb disse ter memorandos de entendimento assinados com 7 companhias.

Incorporar outras empresas não é exatamente uma novidade para essas companhias, mas é natural que, em um momento como esses, elas aproveitem seus caixas lotados e os valuations mais atrativos para imprimir mais velocidade em algumas áreas consideradas estratégicas. Especialmente levando em consideração que o mundo pós-Covid tende a ser bem mais digital.

A Microsoft anunciou dois negócios na área de redes para reforçar o Azure: uma no fim de março, a Affirmed Networks, de gestão de rede móveis e, na semana passada, a Metaswitch Networks, também da área de redes. A Intel, que tem investido pesado em tecnologia de carros autônomos com a MobileEye, comprou o aplicativo israelense Moovit, que ajuda pessoas a se locomoverem pelas cidades usando transporte público, por US$ 900 milhões.

A Apple arrematou a startup de realudade virtual NextVR.

Já o Facebook fez duas movimentações. A primeira foi a compra de uma fatia de 9,99% na operadora indiana Jio por US$ 5,7 bilhões. Na semana passada, os fundos Silver Lake Partner e Vista Equity também colocaram recursos na operadora (US$ 2,25 bilhões). Hoje, o General Atlantic seguiu os três.

Na sexta-feira, a companhia de Mark Zuckerberg anunciou a compra do aplicativo Giphy, por US$ 400 milhões. De acordo com o Axios, foi US$ 200 milhões a menos que o valuation que a companhia tinha recebido me uma rodada de investimento em 2016.

Segundo o Facebook, metade do tráfego do Giphy vem de seus aplicativos, sendo que metade disso (ou 25% do total) fica apenas com o Instagram. O aplicativo também é bastante usado em concorrentes como o Twitter e Snapchat, o que poderia dar ao Facebook vantagens para entender comportamentos nessas redes e se antecipar, ou contra-atacar.

A ver como os reguladores vão interpretar isso.

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