fbpx
Compartilhe

A nova proposta da Stone para comprar a Linx, aprovada pelos conselheiros independentes da companhia de software hoje pela manhã mantém a mesma estrutura da proposta original e é pior do que a primeira, na avaliação de Fabio Alperowitch, da Fama Investimentos. A gestora, que detém 3% do capital da Linx é uma crítica de primeira hora da proposta feita pela empresa de André Street.

“Achei patética a “nova” proposta. Não mudou nada. Depois de toda discussão pública, o fato de terem reafirmado a estrutura só mostra o quanto concordam com ela. Anteriormente poderiam até alegar inocência, falta de sensibilidade, bla bla bla – agora não mais. Piorou ao invés de melhorar”, disse Alperowitch ao Startups.  

Pelos termos apresentados hoje, a Stone aumentou de R$ 6,04 bilhões para quase R$ 6,3 bilhões o valor a ser pago pela Linx. Ela também reduz o valor da multa a ser paga caso o negócio entre as empresas não aconteça (break up fee) e muda os termos dos acordos de não-competição dos fundadores da Linx, Alberto Menache, Nércio Fernandes e Alon Dayan e do contrato de trabalho apresentado a Menache.

De acordo com Alperowitch o questionamento da Fama nunca foi em relação aos valores, mas ao que o acordo propõe. “A ética segue a mesma. Estamos abertos a novas propostas”, disse. Para ele, a Linx é extremamente estratégica e o fato de não haver um processo competitivo aberto que há interesse em proteger interesses pessoais em detrimento dos acionistas.

A Linx tem na mesa uma proposta feita pela Totvs. De acordo com a companhia, as tratativas entre as duas seguem acontecendo, mas ainda faltam detalhamentos de seu formato para que as conversas sigam adiante. A proposta feita pela Totvs foi apresentada dia 14 de agosto com prazo de validade de 30 dias.

LEIA MAIS