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A nuvini assinou uma carta de intenção para se unir à Mercato Partners, um SPAC listado na Nasdaq. A expectativa é que o acordo definitivo de combinação dos negócios seja fechado no fim do 1º trimestre, o que levará a empresa criada por Pierre Schurmann para a bolsa.

“Já estávamos buscando investidores para continuar crescendo. Como queremos expandir para a América Latina, achamos que fazia sentido buscar um IPO na Nasdaq. Por isso encontramos na Mercato a sinergia ideal para avançarmos no mercado de capitais. Nosso objetivo é potencializar as aquisições neste ano, buscando solidificar nossa base de empresas e continuar como um grupo que oferece as mais diferentes soluções SaaS no mercado brasileiro e latino”, disse Pierre em comunicado.

O plano da nuvini sempre foi fazer um IPO. As conversas inicialmente estavam centradas na bolsa brasileira, mas o negócio ainda estava se estruturando em 2021 e o interesse no mercado local não foi tão grande. Logo em seguida, a janela para ida à bolsa se fechou. Em conversa com o Startups em março daquele ano, Pierre disse que o plano era estruturar a operação antes de seguir o caminho da bolsa.

Pierre Schurmann, fundador e CEO da nuvini (Foto: Divulgação)

O SPAC da Mercato – uma gestora com quase US$ 2 bilhões sob gestão – foi lançado em outubro de 2021 com mais de US$ 200 milhões para investir. Normalmente, veículos desse tipo têm um mandato de 2 anos para encontrar um alvo. Caso não feche um acordo, ele é desmontado e retorna o dinheiro aos investidores. “Esta é uma oportunidade única de adicionarmos um portifólio de alta qualidade de empresas fornecedoras de software de alto crescimento e lucro na terceira maior economia das Américas”, disse Greg Warnock, co-fundador e managing director da Mercato.

A nuvini nasceu em 2019 como Keiretsu e um investimento inicial de R$ 100 milhões feito por Pierre e outros investidores. No ano seguinte ela mudou o nome para nuvini. A ideia é seguir o modelo da canadense Constellation e consolidar o mercado de software comprando negócios com atual em nichos. Até agora foram 6 aquisições – Datahub, Ypê Digital, Pulsus, Effecti, Dataminer e Onclick. O alvo são negócios de SaaS em 3 verticais – Marketing e Vendas, Produtividade e Finanças e Controle. O alvo ideal são empresas rentáveis e que crescem, com mais de cinco anos de operação e com receita entre R$ 10 milhões e R$ 50 milhões.

No fim do ano, a companhia nomeou Walter Marques, fundador Tray, e que chegou ao grupo com a aquisição da Onclick, para tocar a estratégia de M&A.

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