O GP Investimentos foi bastante atuante no mercado de tecnologia na época da bolha da internet, tendo investido em negócios como IG, iBest e Webmotors. A gestora ficou um pouco afastada do setor, mas voltou a fazer investimentos com a Rimini Street em 2017 e também olhando para o mundo do venture capital.
A gestora colocou dinheiro no fundo britânico The Craftory (voltado ao segmento de consumo, que investiu em empresas como a chilena NotCo), no fundo Expanding Capital, do Vale do Silício e tinha feito investimentos na fintech Blu e na Quero Educação. Agora, fez um aporte na Central de Recebíveis (Cerc).
Não dá pra esperar que o GP vire um fundo de VC. Mas com as linhas entre private equity e venture capital se cruzando por conta da maior frequência de mega rodadas, os fundos tradicionais de private equity têm buscado oportunidades de investimento e retorno em empresas em estágio de crescimento acelerado.
É um perfil de atuação diferente, já que as companhias não precisam arrumar a casa para voltar aos eixos, como normalmente acontece no mundo do private equity. O trabalho se baseia mais em criar as práticas que permitam um avanço sustentado dos negócios. Será que esses dois mundos vão conseguir viver em harmonia?
Jornalista com mais de 15 anos de experiência acompanhando os mundos da tecnologia e da inovação, com passagens pelo DCI, Sebrae-SP, IT Mídia e Valor Econômico. Fundador e Editor-Chefe do Startups.com.br.