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Nesta terça (12), o Startups, com o apoio da InDrive, realizou um bate-papo enriquecedor com mulheres que se destacam na tecnologia, no webinar ‘Decifrando o fundraising – caminhos para empoderar mulheres líderes no setor de tecnologia’, que pode ser visto em nosso canal no YouTube

A conversa entre Tatiana Pimenta, co-fundadora e CEO da Vittude; Bianca Martinelli, sócia da Alexia Ventures; e Duda Oliveira, da Oxente Girls, foi um esquenta para o Aurora Tech Award, premiação global realizada pela inDrive, que está com inscrições abertas. O objetivo é apoiar mulheres fundadoras e líderes de projetos e startups de tecnologia.

Durante a conversa, as participantes foram unânimes em dizer que, apesar do avanço da presença feminina na tecnologia, ainda tem muito chão para caminhar. “Quando falamos em tecnologia, ainda falta muita representatividade da mulher para que tenhamos esse senso de pertencimento. Precisamos de mais vozes femininas no setor”, afirma Bianca, da Alexia Ventures.

Para Tatiana, da healthtech Vittude, as mulheres trazem muito valor agregado aos negócios em tecnologia. “A representatividade feminina traz diversidade de ideias, mais criatividade, um maior poder de questionamento e diversidade de opiniões em decisões estratégicas”, comenta.

O desafio em atrair investimentos

Nesta jornada desafiadora, uma das principais dificuldades enfrentadas pelas mulheres que empreendem no setor está na captação de investimentos. Para Duda, que conseguiu transformar uma equipe participante em competições de tecnologia em uma empresa de verdade, a Oxente Girls (que oferece a construção de sites e softwares), a própria aproximação com possíveis investidores é um grande desafio.

Durante o webinar, ela lançou para Bianca sua principal dúvida quando o assunto é pensar em uma rodada de captação: “O que preciso ter para estar pronta para buscar um investidor? Até para que essa conversa não se perca, mesmo que eu não consiga o investimento”, diz. 

Em sua resposta, a sócia da gestora de VC deu dicas valiosas para quem está começando uma startup. Segundo Bianca, o empreendedor deve entender o perfil dos investidores para construir relações genuínas, em que possam confiar na pessoa física e não no institucional.

Convidadas durante o webinar
Convidadas durante o webinar (Crédito: Reprodução)

“Busco muito pela honestidade intelectual dos fundadores, no quanto estão dispostos a aprender. É fundamental ser apaixonado mais pelo problema do que pela solução em si, dando a possibilidade de testar novas ideias, outros caminhos”, declara. “Quando essa relação for estabelecida, é preciso alimentá-la constantemente, dando  atualizações aos investidores durante a jornada. As trocas são relevantes para que o processo de captação seja mais fluido”.

Após captar três rodadas de investimento para a Vittude, Tatiana é um exemplo de fundadora mulher que superou diversos obstáculos no mundo do VC. “Toda jornada foi difícil, muitos questionamentos. Acho que falei com muitos mais fundos que um founder homem falaria. Mas os muitos nãos me criaram uma casca, fui aprendendo sobre o que argumentar na hora de vender meu peixe”, afirma ela, citando como exemplo estar munida de dados e números que comprovam o tamanho e potencial de mercado a ser atingido.

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