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Para 88% dos investidores, o modelo de negócio é o principal critério levado em conta para aportar capital em uma startup. Ou seja, as startups que estão em busca de apoio financeiro precisam, acima de tudo, apresentar um negócio sólido, inovador e que sane a dor do mercado em que está inserido.

É o que revela a pesquisa “Perfil do Investidor em Startups 2021”, conduzida em novembro pela CapTable. Foram consultados 333 investidores de todo o país que investem regularmente em startups brasileiras. Escalabilidade, time e impacto social também são critérios relevantes para investir em uma startup.

Em relação às principais dúvidas e receios ao investir em startups, a falta de informação (55,2%), startup pouco qualificada (45,3%), risco de perder capital (42,6%) e falta de liquidez (39%) foram as principais respostas. (Nesta questão os participantes puderam assinalar mais de uma alternativa).

Disposição para abrir a carteira

Apesar das incertezas, quase 65% dos investidores disseram estar dispostos em investir acima de 15% do seu patrimônio em renda variável (Bolsa, startups e criptomoedas). As modalidades de renda variável (ações/fundos), venture capital e renda fixa (CDBs, tesouro, etc), são as mais utilizadas na estratégia de investimentos dos respondentes.

“Os investidores estão dispostos a investir, mas precisam sentir firmeza no modelo de negócio da startup. Traçar planos e metas dentro da realidade fazem toda a diferença na hora do investidor decidir ou não aportar seu capital naquele negócio”, explica Guilherme Enck, cofundador da CapTable.

Os investimentos em startups no Brasil de fato estão no melhor momento histórico. Até o início de dezembro foram aportados mais de US$ 8,85 bilhões em empreendimentos digitais no Brasil.

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