A Ponto Fácil, fintech que atua por uma rede de franquias pelo país, se prepara para levantar R$ 3 milhões em uma rodada seed. Aquele momento em que uma startup está pronta para botar as asinhas de fora e escalar o seu negócio. Há 3 meses em conversas com alguns fundos, a startup prevê fechar a captação no início de 2022. Até então, a empresa contou com bootstrap inicial de R$ 240 mil e investimento anjo feito por um franqueado na semana passada, de R$ 250 mil.
Com a grana da rodada seed, a prioridade será financiar o desenvolvimento de seu 1º aplicativo, o que facilitará, e muito, a vida de quem hoje vai até um ponto de venda da companhia. Assim, qualquer pessoa poderá resolver problemas de documentação pelo celular. Também está na lista ampliar a equipe de tecnologia, investir em marketing e na equipe de atendimento e operações.
Há quase 5 anos no mercado, foi em 2020 que a fintech iniciou a venda de suas franquias após a formatação e preparação da empresa para entrada no mercado, com a proposta de promover a inclusão digital e financeira para milhões de brasileiros. São mais de 400 serviços digitais e financeiros para um público com dificuldades de lidar com tecnologia. Consulta e negociação de dívidas, emissão de certidões e documentos, e serviços do Poupatempo e Detran, são alguns deles.
“Em 2020 tínhamos 2 unidades em São Paulo, e mesmo com as restrições impostas pela pandemia crescemos de forma acelerada. Hoje temos 30 pontos de vendas em 4 Estados”, conta Felipe Caldas, presidente da Ponto Fácil. Além de São Paulo, Minas Gerais (onde inclusive será inaugurada mais 1 unidade nesta semana), Pernambuco e Rondônia.
Atendendo mais de 60 mil clientes por mês, a Ponto Fácil espera encerrar o ano com faturamento de R$ 1 milhão, pelo menos 5x mais que o obtido em 2020. Em uma perspectiva maior, de 5 anos, a empresa quer chegar a todos os Estados do país e atender mais de 25 milhões de brasileiros.
Dica da editora: nesta sexta-feira (12), a Ponto Fácil fará uma live em seu Instagram (@opontofacil) para explicar tudo sobre o Auxílio Brasil, novo programa que deve substituir o Bolsa Família.