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Fundada no olho do furacão da pandemia, no início de 2020, a travel tech mineira Portão 3 espera fechar seu 2º ano de operação com mais de R$ 80 milhões transacionados em sua plataforma de gestão de viagens corporativas. Somente em junho foram R$ 5 milhões.

Para alcançar a meta, a startup aposta em sustentar o seu crescimento, que tem sido de 45% mês a mês, e ampliar os horizontes. Na semana passada a empresa lançou os serviços de reserva de aéreo, hotel e aluguel de carro para a América Latina, conquistando clientes na Argentina, Colômbia, Chile e México.

A ideia de criar a Portão 3, segundo o cofundador Fernando Nery, veio de um gap do próprio mercado de turismo corporativo. “Observarmos que muitas empresas ainda solicitam cotações e reservas por e-mail, pagando mais caro por isso, ou não estão satisfeitas com as ferramentas de gestão de viagens que costumam usar. Faltava um produto que simplificasse todo o processo”, conta Fernando. Ele e a também cofundadora Bianca Pereira investiram capital próprio, de valor não revelado, para dar vida à empresa.

Soluções para viajantes corporativos

A plataforma da travel tech tem duas interfaces, uma para a web, exclusiva para as empresas, e um aplicativo que foca no viajante, onde é possível gerenciar toda a experiência com viagens corporativas. Desde a reserva de aéreo, hotéis, transfers, reembolsos, até despesas com mobilidade e demais serviços. No fim de 2020 foi lançada aos clientes uma solução de pagamentos embarcada à plataforma, a Bank 3, e mais recentemente, uma tecnologia focada em ESG. A novidade desenvolvida pela startup analisa as emissões de gás carbônico de viagens corporativas em tempo real.

Hoje são 150 clientes dos segmentos de franquias, engenharia civil, energia e indústrias, entre outros. Dentre eles, a CredPago, que desburocratiza a relação entre imobiliárias, locadores e inquilinos e que foi recentemente vendida à Loft, e o site de venda de passagens aéreas 123 Milhas.

Sobre a concorrência, Fernando cita as gigantes AMEX Global Travel, SAP Concur e CWT. No mercado brasileiro, a VOLL tem alçado voos altos depois da recente compra da agência de viagens BTM Corporate, um ano após receber seu primeiro aporte, de R$ 4 milhões da Iporanga Ventures e da Wayra.

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