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Porto Maravalley: 1ª fase vai focar em energia e sustentabilidade

Rio Energy Bay (REB), que fará a gestão do projeto, quer trazer empresas para apoiar iniciativas e patrocinar o espaço

Prédio do Impa Tech. Foto: Divulgação
Prédio do Impa Tech. Foto: Divulgação

O hub de inovação e startups do Rio de Janeiro, o Porto Maravalley, está finalmente tomando forma. Em entrevista ao Startups, Daniel Barros, diretor-executivo do Rio Energy Bay (REB), instituto que fará a gestão do projeto, contou que a primeira fase será focada em energia e sustentabilidade.

A ideia é que as startups instaladas no espaço — que será inaugurado em abril na região portuária do Rio — sejam divididas por verticais. E que toda vertical tenha corporações que participem ativamente dos processos.

O instituto está em fase de negociação com as empresas Vibra e Eletrobras para apoiarem as iniciativas de energia. Segundo Daniel, outras empresas também estão sendo procuradas.

O objetivo é que essas companhias contribuam não apenas com recursos, mas ajudem a indicar, por exemplo, quais os desafios mais relevantes para o setor.

A segunda vertical deverá ser na área de saúde. “O espaço também deve ter outras verticais que estão relacionadas com as vocações do Rio de Janeiro, como economia criativa, audiovisual e turismo”, explicou o diretor-executivo.

O Rio Energy Bay (REB) foi resultado de um programa do MIT (Instituto de Tecnologia de Massachusetts) para desenvolvimento e aceleração de regiões, com foco em inovação e tecnologia. Essa foi a primeira vez que uma cidade brasileira participou da iniciativa.

Além do instituto, outras empresas vão participar do Porto Maravalley. São elas: Bolder, Sai do Papel, MSW Capital, MIT Technology Review e Co.W Coworking Space. A nomeação será publicada no Diário Oficial do município depois do Carnaval.

Porto Maravalley busca patrocinadores

O Porto Maravalley também está em busca de empresas de tecnologia para atuarem como âncoras do espaço, e de companhias que tenham interesse em patrocinar e manter o hub. Daniel contou que já deu início a agendas de captação com possíveis patrocinadores.

“Vai ter uma lógica de cota para os patrocínios. E queremos que haja duas ou três empresas de tecnologia que seriam âncoras, com presença fixa”, disse o diretor-executivo.

Segundo Daniel, o objetivo é que o Porto Maravalley seja composto por cinco pontas: empresas, startups, venture capital, academia e governo. O lado acadêmico está sendo administrado pelo Instituto de Matemática Pura e Aplicada (Impa), que vai inaugurar seu primeiro curso de graduação em abril no local. A abertura do processo seletivo para startups residentes deve ser feita em breve.