Depois de antecipar sua meta de clientes para 2021, a Alice antecipou também a sua próxima rodada de investimento. O plano de saúde que quer ser conhecido como uma gestora de saúde, fechou uma série C de US$ 127 milhões liderada pela… você só tem uma chance… isso mesmo SoftBank.
A captação acontece 10 meses após a série B e foi acompanhada pelos fundos Kaszek e ThornTree Capital Partners – que já eram investidores – e conta com a chegada da Allen & Company, G Squared, Globo Ventures e StepStone. A companhia também abriu espaço para a participação dos especialistas de saúde que atendem na plataforma.
Desde a sua fundação em 2020, a companhia soma US$ 174,8 milhões captados, o que a deixa às vésperas de atingir o status de unicórnio. Então pode colocar a Alice na listinha de 2022.
“Agora, com mais capital, intensificaremos os investimentos em tecnologia, no Time de Saúde, em coordenação de cuidado e saúde baseada em resultados (value based health care) para continuar reconstruindo a saúde no Brasil” disse André Florence, CEO e co-fundador da Alice, em comunicado. “Percebemos um grande interesse dos investidores pela Alice e decidimos antecipar a rodada”, disse Luiz Octávio Maluf Santos, diretor financeiro da healthtech no mesmo material.
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Com o novo aporte, a Alice planeja entrar pesado no mercado corporativo. A expansão para o B2B já vinha sendo preparada desde o meio do ano e ganhou consistência com a 1ª aquisição realizada pela healthtech: a startup de atenção primária Cuidas, em novembro. Com o avanço no segmento a companhia atinge um mercado potencial de mais de 5 milhões de pessoas só na cidade de São Paulo.
A Alice faz atualmente a gestão da saúde de mais de 6 mil pessoas. O número é 10 vezes maior do que o registrado no início do ano, quando a empresa tinha 674 membros. A expectativa é que a healthtech termine 2021 com quase 600 funcionários, um crescimento de 430% em relação ao ano anterior.
Para 2022, a empresa planeja a abertura de novas Casas Alice, a clínica proprietária onde membros podem realizar consultas e exames. O Startups apurou que um novo espaço já está sendp preparado em São Paulo e outros devem ser inaugurados nos próximos meses.
Em novembro a companhia abriu sua plataforma para uso também de quem não é paciente, por meio de pagamentos avulsos por consultas e tratamentos. A ideia é transformar a companhia em uma referência, ou um super app de saúde.
