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Saúde mental ganha relevância com aportes no Zenklub e no Psicologia Viva

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A saúde mental era um tema que começava a ganhar atenção das startups e fundos de venture capital antes da pandemia por conta do stress no trabalho – em novembro, a Redpoint eventures tinha investido R$ 4,5 milhões na Vittude.

Com a tendência do crescimento de quadros como depressão, ansiedade e síndrome do pânico como efeito das medidas de isolamento social, a tendência é que o assunto ganhe ainda mais relevância.

Diante deste cenário, duas startups brasileiras acabam de levantar recursos para ampliar sua atuação: Zenklub e Psicologia Viva.

Startups de saúde mental

Criada em 2016, o Zenklub captou R$ 16 milhões em uma rodada liderada pelo fundo português Indico Capital, que contou com a participação de executivos brasileiros da área de saúde. A Indico já tinha investido R$ 2,5 milhões na startup no ano passado.

“Aumentar nossos produtos, melhorar nossos serviços e atender a demanda crescente com qualidade são nossos principais desafios”, disse Rui Brandão, médico e presidente do Zenklub, em comunicado.

A companhia, que atua no Brasil e em Portugal, oferece diversos serviços ligados a saúde emocional, com conteúdo, testes, exercícios e sessões online com mais de 400 especialistas como psicólogos, psicanalistas e terapeutas.

Com o aporte, a startup pretende investir em novas tecnologias para oferecer seus serviços e também segurança de dados e novas metodologias. No Brasil, o foco será a expansão no segmento corporativo, com uma ferramenta exclusiva para gestores de RH. O Zenklub já é usado por mais de 100 empresas.

Já o Psicologia Viva levantou R$ 6 milhões em uma rodada liderada pelo fundo Neuron Ventures, do grupo Eurofarma. A startup já tem como investidor o BMG UpTech, corporate venture do banco mineiro.

Os recursos serão usados para ampliação da equipe, lançamento de serviços e para ampliar a atuação no Brasil e na América Latina.

A startup já atendeu mais de 400 mil pacientes desde 2015, quando foi fundada, sendo que o Brasil representa a maior parte  da demanda (80%).

“Agora, com mais recursos em caixa, será possível fortalecer nossa participação também em outros países da América Latina, além garantir segurança e modernidade para psicólogos, pacientes e empresas. Planejamos, ainda, desenvolver e entregar novas soluções e serviços de saúde digital, democratizando ainda mais o acesso a terapias de qualidade, que é nossa missão”, disse Fabiano Carrijo, presidente do Psicologia Viva, em comunicado.

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