As startups latino-americanas receberam US$ 2,2 bilhões de abril a junho, segundo dados divulgados pela plataforma de inteligência de dados SlingHub. Desse total, mais da metade – US$ 1,2 bilhão – foi destinado às empresas do Brasil. O volume registrado no país representa uma alta de 160% com relação ao mesmo período do ano passado.
Inclusive, as maiores rodadas do segundo trimestre foram realizadas por fintechs brasileiras. A CloudWalk, na liderança, levantou US$ 308 milhões, enquanto a Celcoin captou US$ 125 milhões. A deep tech argentina Vercel veio em terceiro lugar, com US$ 250 milhões.
Depois do Brasil, os países que mais receberam investimentos de venture capital foram o México, com US$ 441 milhões, e a Argentina, com US$ 393 milhões.
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Segundo o SlingHub, Foram registradas 239 rodadas na América Latina e 142 no Brasil no período de abril a junho de 2023. Nas duas regiões, o estágio com maior número de rodadas foi o Pré-Seed. O valor médio das rodadas também foi parecido: US$ 1,6 milhão na América Latina e US$ 1,4 milhão no Brasil.
Com relação aos setores, o destaque foi para as fintechs, que movimentaram US$ 1,3 bilhão no segundo trimestre – o equivalente a 58% do total captado na América Latina e uma alta de 128% na comparação anual. Em seguida, estão as deep techs, com US$ 299 milhões. Apesar do volume mais baixo, os aportes em deep techs tiveram uma alta de 302% em relação ao mesmo período do ano anterior.
Em número de rodadas, as fintechs lideraram com 69 negociações, mas as healthtechs vieram em seguida, com 20 aportes, apontou o relatório da SlingHub.
