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Stone aumenta proposta pela Linx pela segunda vez e atende determinação da B3 sobre multa caso o negócio não seja aprovado

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A Stone aumentou em R$ 0,50 por ação (ou R$ 89,5 milhões) a parte em dinheiro de sua oferta pela Linx. Com esse segundo aumento, o valor total que ela pretende pagar pela companhia ficar perto de R$ R$ 6,4 bilhões. A proposta original apresentada em agosto era de R$ 6 bilhões e depois foi ampliada para R$ 6,28 bilhões.

O valor adicional  a ser pago é bem próximo dos R$ 112,5 milhões da multa que seria devida pela Linx à Stone caso seus acionistas não aprovassem o acordo. Na semana passada a B3 determinou que a previsão fosse retirada da oferta, medida que a Stone acatou.

Os ajustes na proposta acontecem cerca de 20 dias antes da assembleia de acionistas da Linx (programada para dia 17 de novembro) e têm como objetivo deixar a operação mais atraente depois das críticas recebidas ao longo dos últimos dois meses.

Os conselheiros independentes da Linx aprovaram os novos termos em reunião que aconteceu ontem à noite. Os fundadores da companhia se abstiveram de votar “a fim de reforçar a percepção quanto à imparcialidade das deliberações tomadas pelo Conselho de Administração”.

No documento, que foi enviado à CVM agora pela manhã, a companhia apresenta parecer emitido pela consultoria BR Partners de que a proposta da Stone é mais interessante para a Linx em termos financeiros por ser a maior parte do pagamento em dinheiro. Uma avaliação do escritório de advocacia Ulhôa Canto ainda trouxe uma série de questões em relação à proposta da Totvs.

Como a avaliação de que as multas previstas para o caso de a operação não ser consumada pelas empresas ou não aprovada pelo CADE não serem suficientes para cobrir eventuais prejuízos causados à Linx.

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