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O Big Brother Brasil 2023 – ou BBB 23 – já tem data definida para começar (16 de janeiro), e também já tem seus patrocinadores fechados. Entre nomes retornantes e outros estreantes, são mais de 30 marcas. Ao ver a lista de patrocínio, um nome chama a atenção: a empresa de pagamentos Stone entra como uma das principais patrocinadoras do programa, ocupando o espaço que antes era da PicPay.

A Stone figura ao lado da Seara e Americanas como uma patrocinadora Big, uma das empresas que terão seus nomes veiculados durante toda a duração do reality show, que vai até abril. Ao ocupar o lugar da PicPay, a expectativa é que a empresa seja a marca estampada no “sistema econômico” do programa, em que os participantes têm uma moeda própria – as estalecas.

Durante os anos que foi patrocinadora, a PicPay utilizou suas inserções no programa global para vender sua solução de carteira digital ao consumidor final, o que compõe a maior parte da audiência. Resta saber como a Stone, uma empresa com foco mais no B2B, vai fazer render seu investimento no reality. A companhia fundada por André Street é sócia da Globo na Ton, uma empresa de pagamentos voltada a microempreendedores e autônomos. O que pode dar uma dica do que está por vir.

O preço que a Stone, que também detém a empresa de tecnologia para varejo Linx, pagou para entrar neste tier mais elevado de patrocínio foi alto: a cota de um patrocinador Big é R$ 105,1 milhões.

Ao olhar os números recentes da PicPay, a conclusão é que talvez a fintech não ande tão bem das pernas para fazer um investimento tão alto em marketing. Segundo um relatório divulgado pela empresa em setembro, ela teve um prejuízo de R$ 663,2 milhões no primeiro semestre, um piora de 87,3% em relação ao rombo registrado em igual período do ano passado.

QuintoAndar segue no jogo

Criticada no ano passado por investir em publicidade no BBB, em meio a notícias de demissões em massa, a QuintoAndar segue entre o time de anunciantes. Ela adquiriu uma das cotas Brother, que custa R$ 15,6 milhões e garante o patrocínio de ações pontuais dentro do programa, como as provas que os participantes precisam cumprir semanalmente. Em 2022, a proptech destinou R$ 11 milhões ao programa.

Entre nomes mais tradicionais como Coca-Cola, McDonald’s e Carrefour, outros nomes de tecnologia e startups estão no meio: com cotas menores, Spotify e Zé Delivery também terão seu nomes veiculados em alguns momentos durante a temporada do BBB 23.

Nesta história toda, quem está rindo à toa – com mais de R$ 800 milhões na conta – é a Rede Globo. A duas semanas da estreia, o BBB 23 já quebrou o recorde de edição com a maior quantidade de marcas presentes, de olho na exposição massiva que o programa terá na TV aberta, TV paga e em plataformas digitais.

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