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A Tribal, fintech com soluções de pagamento e financiamento para pequenas e médias empresas, quer fomentar o crescimento de startups em mercados emergentes com uma novidade. A companhia está colocando no ar o Tribal Ventures, fundo que investirá em startups em estágio inicial (o famoso early stage).

O projeto, já disponível para startups focadas em produtos fintech nos países onde a Tribal está presente, é liderado por Christine Chang, Head de Desenvolvimento Corporativo da startup. Ela adiantou com exclusividade ao Startups que a ideia é investir em mais de 30 startups pelo mundo. A primeira delas será anunciada nas próximas semanas.

“Criamos o Tribal Ventures pensando em startups em mercados emergentes que continuam a crescer de forma rápida e constante mas que, no entanto, ainda enfrentam a falta de acesso a capital de investimento e infraestrutura bancária para ajudar a atender às suas necessidades de negócios”, diz.

O fundo usará dinheiro da própria Tribal para aplicar até US$ 250 mil em cada investimento. Christine não diz o total que a companhia pretende investir na iniciativa. Mas uma conta básica (30 investimentos, vezes um cheque de US$ 250 mil cada) indica que serão cerca de US$ 7,5 milhões. Vale lembrar que a fintech levantou recentemente uma série B de US$ 60 milhões liderada pelo SoftBank Latin America Fund, então o caixa da startup de fato está cheio. 

Além do capital, a iniciativa engloba assessoria, contatos e demais recursos para apoiar as investidas na aceleração de seus negócios.

Christine Chang, líder da Tribal Ventures e Head de Desenvolvimento Corporativo da Tribal

Gringa na América Latina

A Tribal desembarcou no Brasil em fevereiro, logo após sua série B. Segundo a startup, suas soluções vão ajudar as empresas brasileiras a solucionarem algumas de suas principais dificuldades. A companhia oferece capital de giro e cartões de crédito corporativos, além de transferências internacionais ilimitadas e um painel de controle de despesas. 

Com o caixa reforçado, a companhia também está trabalhando para construir uma equipe local no Brasil, com a expectativa de, em breve, abrir um escritório em São Paulo. O negócio pretende gerar mais de 100 empregos diretos até o fim do ano, incluindo um country manager para comandar as operações daqui. 

Para o fim do ano ou início de 2023, os planos são expandir para a Argentina, República Dominicana, Uruguai e Panamá. Lançada nos Estados Unidos, em 2019, a empresa começou a expansão pela América Latina no ano passado, quando chegou na Colômbia, no Chile, México e Peru.

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