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A Tribal, plataforma B2B com soluções de pagamento e financiamento para pequenas e médias empresas, acaba de chegar ao Brasil. A expansão é apoiada por uma série B de US$ 60 milhões liderada pelo SoftBank Latin America Fund, com participação de Coinbase Ventures, BECO Capital, QED Investors e Rising Tide.

O aporte acontece quase 1 ano depois da rodada anterior, quando a fintech levantou US$ 34.3 milhões de QED Investors, Partners for Growth e outros fundos de investimento. Em janeiro desse ano, a companhia captou mais US$ 40 milhões em dívida (venture debt) com PFG e Stellar Development Foundation.

Lançada nos Estados Unidos, em 2019, a empresa começou a expansão pela América Latina no ano passado, quando chegou na Colômbia, no Chile, México e Peru. Nesses países, ela atende empresas como TUL, Ben & Frank, Cerveza Rrëy, SkyAlert, Crehana e Chop Chop Bikes.

Em 2021, o volume bruto de transações cresceu 90 vezes no continente. “Esperamos crescer o mesmo, ou ainda mais, em 2022, graças à atuação no mercado brasileiro”, diz Sonia Michaca, gerente regional da Tribal para a América Latina. “O Brasil foi uma escolha estratégica, porque é o maior ecossistema de fintechs da região”, completa.

Segundo a executiva, as soluções da fintech vão ajudar as empresas brasileiras a solucionarem algumas de suas principais dificuldades. A companhia oferece capital de giro e cartões de crédito corporativos, além de transferências internacionais ilimitadas e um painel de controle de despesas. “Muitas PMEs brasileiras precisam de financiamento, mas não conseguem o acesso ou encontram muita burocracia para a aprovação dos bancos tradicionais”, afirma Sonia.

A Tribal ainda não revela as projeções de crescimento locais. A estratégia, de acordo com Sonia, é primeiro conhecer o mercado de perto, analisando as dores e potenciais dos clientes, para depois endereçar as metas para o próximo ano. “Talvez no próximo trimestre possamos compartilhar projeções reais.” A fintech estreia no Brasil oferecendo todas as soluções do portfólio para as empresas. 

Com o caixa reforçado, a companhia também está trabalhando para construir uma equipe local no Brasil, com a expectativa de, em breve, abrir um escritório em São Paulo. O negócio pretende gerar mais de 100 empregos diretos até o final do anos, incluindo um country manager para comandar as operações daqui. Os novos colaboradores vão se juntar aos mais de 200 funcionários que a empresa já tem espalhados nos outros países.

Para o final do ano ou início de 2023, os planos são expandir para a Argentina, República Dominicana, Uruguai e Panamá.

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