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Um aplicativo que monta e conecta o “closet virtual” do usuário com peças de roupas de marcas parceiras. Esse é o produto da mais nova fashiontech do mercado, a Twiggy (sim, uma referência à modelo ícone fashion dos anos 60), que será lançado amanhã, após 2 meses de testes com 100 usuários beta. São mais de 1 mil pessoas aguardando o lançamento.

Na estreia, antecipada com exclusividade pelo Startups, a empresa vai abrir uma rodada de captação via SAFE com objetivo de levantar R$ 700 mil (por 7% da companhia) entre uma base restrita de investidores, com a participação estratégica de Luiz Faray como advisor e da acelaradora MI-5 . Até aqui, a startup contou com R$ 200 mil captados de amigos e parentes (o famoso family, friends and fools).

“A ideia é atrair pessoas que complementam não só com o capital, que será usado para expandir o time de tecnologia e crescer organicamente, mas com know how de moda, e-commerce e crescimento de negócio”, conta Ian Oliveira, presidente e fundador da Twiggy.

Foto dos fundadores da Twiggi, Murilo Costa, Ariadne Mendes e Ian Oliveira - Startups
Os fundadores da Twiggi: Murilo Costa (à esq), Ariadne Mendes e Ian Oliveira

Além de Ian, Ariadne Mendes e Murilo Costa completam o time que deu vida à startup. Os três foram fundadores da softwarehouse Wozz. Após 3 anos na empresa, e cansados do modelo de prestar consultoria, decidiram que era hora de criar algo. Em um ‘toró de palpites’, veio a ideia do mercado de moda.

Cada um com seu estilo

A Twiggy trabalha com o conceito snap and find. A tecnologia de redes neurais do app analisa fotos de roupas do usuário em suas redes sociais e sugere produtos similares de lojas parceiras, linkando para o e-commerce das mesmas. Também é possível tirar fotos do próprio guarda-roupa para o app fazer as sugestões. Atualmente são 9 marcas parceiras, incluindo C&A, Riachuelo, Reserva, entre outras.

Imagem de um template da Twiggy com celular e roupas no cabide - Startups
Aplicativo Twiggy para Android e iOS

O modelo de negócio da startup se baseia em uma taxa de sucesso cobrada em cima de cada transação. Segundo Ian, a expectativa é encerrar o ano com 600 marcas, e não só as grandes. “Queremos aumentar a conversão de pequenas lojas, tanto por link comissionado como pelo pagamento de uma assinatura mensal de R$ 150”, explica.

A expectativa para o primeiro ano de atuação é de conquistar 100 mil usuários no aplicativo e fechar 2022 com faturamento de R$ 1,147 milhão.

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