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A gestora brasileira Vox Capital acabou de captar R$ 50 milhões com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para impulsionar sua estratégia de investimentos em negócios de impacto no país.

O aporte representará 25% do patrimônio líquido (R$ 200 mi) do fundo Tech for Good Growth (TFGG), criado pela Vox com um tese de impacto socioambiental mais ampla, abordando saúde, clima, eficiência energética, economia circular, raça, gênero e inclusão financeira. O fundo está ativo desde 2021, já levantou R$ 114 milhões e seguirá com captação até o final deste ano. Com o aporte do BNDES, a base de ativos gerida pela Vox subiu para mais de R$ 650 milhões.

“O investimento está se tornando um agente ativo de geração de impacto positivo, e a chamada pública do BNDES reforça esse movimento. É uma sinalização ao mercado de que o capital para impulsionar soluções relevantes na vida das pessoas e do planeta será uma demanda”, disse Daniel Izzo, cofundador e CEO da Vox, em nota.

O fundo conta com investidas como as healthtechs Omens e ISA, a fintech Celcoin, de inclusão financeira; a startup Octa, de economia circular, e a Nude, foodtech de produtos à base de aveia. A Vitalk, healthtech de saúde mental incorporada pela Gympass, já é um case de saída de sucesso do TFGG.

Até 500 milhões

O montante recebido pela Vox não é tão grande em relação ao valor total que o BNDES está destinando para os fundos com iniciativas com impacto. Conforme a chamada realizada no ano passado pelo banco, a expectativa era de investir até R$ 500 milhões em gestoras.

Boa parte deste bolo já foi usada em maio, quando o BNDES destinou R$ 250 milhões para a Lightrock, que anunciou o Fundo de Impacto com Foco em Growth Equity, iniciativa de R$ 1 bilhão voltada a startups scale-up e late stage, com expectativa de cheques mais robustos.

A terceira gestora selecionada pelo BNDES é a Mirova, mas ela ainda está passando pelo processo de diligência com o banco, o que ainda vai ditar o valor do aporte assinado.

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