Há cerca de dois meses, a Conexa, uma das maiores plataformas de telemedicina do país, anunciou a sua fusão com a startup Zenklub, que oferece serviços corporativos de saúde emocional. Posicionando-se como o maior ecossistema digital de saúde integral da América Latina, a companhia tem perspectivas otimistas para o próximo ano, incluindo aumento de receita e consolidação da marca.
Segundo o CEO e cofundador da Conexa, Guilherme Weigert, a empresa deve chegar a R$ 250 milhões de receita em 2024 com a proposta de criar um ecossistema de saúde. “A questão física está super correlacionada com a mental. A partir do momento em que a gente cria uma jornada longitudinal de cuidado físico e mental, fazemos a diferença na vida do usuário”, destacou o executivo, em entrevista para o editor-chefe do Startups, Gustavo Brigatto, no novo episódio do podcast MVP.
Atualmente, a Conexa tem como principais canais de distribuição as empresas e as operadoras de saúde. “Percebemos que parte da transformação está na capacidade de educar o mercado, e um canal importante nessa estratégia é a parceria com as empresas, pois elas têm a capacidade de influenciar as pessoas, criando um ambiente seguro e que olhe para a saúde mental”, pontua Guilherme. “O Zenklub sempre foi focado no ambiente corporativo. Vimos a oportunidade de conectar aquilo que ele faz super bem – ativar o engajamento das empresas com a saúde mental – com aquilo que nós fazemos super bem – dar foco na saúde integral – criando um belo ecossistema em conjunto“, explica.
O executivo diz que é apenas uma questão de tempo para efetivar a integração das companhias. “Estamos super felizes. Ainda não conseguimos integrar por conta do Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica), mas estamos na expectativa, apenas contando o tempo para começarmos a jogar juntos”, pontua. A previsão é que isso aconteça ainda no início do próximo ano.
Em 2024, a Conexa projeta alcançar uma receita de R$ 250 milhões. “Ainda é um share pequeno, porque o mercado é muito grande. Já fizemos muita coisa legal, mas tem muita oportunidade de penetração”, avalia Guilherme. O principal desafio da startup é mais orgânico, reforçando o posicionamento de marca para ganhar maior reconhecimento no ecossistema atual. “Temos que fazer com que mais pessoas conheçam, utilizem e vejam valor na Conexa. Há 24 milhões de vidas elegíveis para serem atendidas, e nosso desafio é chegar até elas, ou seja, como fazer com que as empresas e operadoras queiram utilizar a Conexa. Se a gente acertar – e vamos – vamos mudar o desfecho e aumentar a penetração.”
Para conferir na íntegra o papo com Guilherme Weigert, clique abaixo e dê play no novo episódio do MVP.